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Netanyahu diz que apoia plano de Trump para Gaza

O presidente americano recebeu primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em uma reunião crucial para o fim da guerra

Por AFP

Benjamin Netanyahu e Donald Trump

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deu, nesta segunda-feira (29), seu apoio ao plano de paz do presidente americano, Donald Trump, para Gaza, após quase dois anos de guerra.

"Apoio seu plano para pôr fim à guerra em Gaza, que satisfaz nossos objetivos bélicos, [que] trará de volta a Israel todos os nossos reféns, desmantelará as capacidades militares do Hamas, colocará fim a seu governo político e garantirá que Gaza nunca volte a representar uma ameaça para Israel", declarou Netanyahu em coletiva de imprensa ao lado de Trump.

Trump disse que a aprovação de seu plano para Gaza está "muito perto" e agradeceu ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por seu apoio para pôr fim a quase dois anos de guerra.

"Estamos no mínimo muito, muito perto (...) E quero agradecer a Bibi por realmente se envolver e fazer um trabalho", disse Trump a jornalistas, referindo-se a Netanyahu por seu apelido.

Trump recepcionou pessoalmente Netanyahu na entrada da Casa Branca para esta quarta visita do premiê israelense a Washington desde o início do ano.

Trata-se de uma reunião crucial para encerrar um conflito que dura quase dois anos, deixou mais de 66.000 mortos e devastou a Faixa de Gaza.

Sobre o plano de paz

O plano de Trump tem 21 pontos e, segundo o jornal The Times of Israel e o portal Axios, propõe um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os reféns vivos ou mortos em 48 horas e uma retirada gradual das forças israelenses.

Em troca, Israel libertaria mais de 1.000 prisioneiros palestinos, incluindo alguns que foram condenados à prisão perpétua.

A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel, que matou 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses.

A ofensiva de Israel matou mais de 66.000 palestinos, também em sua maioria civis, segundo números do Ministério da Saúde no território governado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.