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O 11 de Setembro: um dos dias mais trágicos da história moderna

Há 24 anos, os Estados Unidos eram atacados "dentro de casa" por aviões comerciais sequestrados por 19 terroristas religiosos. A ação comandada por Osama Bin Laden deixou marcas até hoje

Por Diario de Pernambuco

11 de setembro

Parecia uma terça-feira como tantas outras em Nova York, nos Estados Unidos (EUA), no fim do verão de 2001.


Era para ser apenas um mero 11 de setembro. No entanto, aquela data ficou conhecida como “um dos dias mais trágicos da história moderna”.


Naquela manhã, o planeta assistiu a cenas que poderiam fazer parte de roteiros de filmes da Sessão da Tarde, daqueles que transbordam de fantasias difíceis de digerir.


Há 24 anos, os Estados Unidos eram atacados “dentro de casa” por aviões comerciais sequestrados por 19 terroristas religiosos.


Na trama real, beirando a ficção, os alvos eram as “torres gêmeas” do World Trade Center, no coração do poder financeiro do “império”.


Transmitidas ao vivo, as cenas chocaram o Ocidente. Em uma hora e meia, houve ataques articulados.

Além das “Torres Gêmeas” , entraram na mira dos aviões sequestrados prédios públicos importantes na capital dos EUA, Washington, e Pensilvânia. Ao todo, o número de mortos chegou a quase 3 mil.


Foram alvos também o Pentágono, como é conhecido o Centro de comando do Departamento de Defesa dos EUA, e um área de campo em Shanksville, Pensilvânia.


O primeiro avião sequestrado atingiu a Torre Norte do World Trade Center às 8h46.


Às 9h03, aconteceu o choque na Torre Sul. Trinta e quatro minutos depois, outra aeronave atingiu o Pentágono.


Às 10h03 o quarto avião caiu em Shanksville.


Memorial


Na área das antigas Torres Gêmeas, funciona, hoje, o Memorial e Museu do 11 de Setembro.


Ele garante a preservação da memória do maior ataque terrorista já registrado em solo americano.


O que aconteceu

O “11 de Setembro” teve um impacto nas relações políticas e traçou um novo cenário da segurança internacional.

Os terroristas islâmicos sequestraram quatro aviões comerciais. As aeronaves estavam lotadas e com muito combustível.

Audaciosos e coordenados, esses ataques não tinham precedentes, até então.

Bin Laden

Tudo foi orquestrado por Osama bin Laden, líder da Al Qaeda. Saudita, Bin Laden chegou a atuar em “parceria” com os EUA contra a União Soviética, no Afeganistão, nos anos 70.

Anos depois, criou o grupo terrorista, que pretendia fundar um califado islâmico global.

Depois do “11 de Setembro”, os EUA armaram uma grande caçada e conseguiram matar Bin Laden, no Paquistão, em 2011.

Depois dos ataques

No fim de 2011, o “11 de setembro” virou o “Dia do Patriota”, com a aprovação do governo dos EUA.

A investigação descobriu que os ataques custaram US$ 500 mil. Nas semanas seguintes, a perda econômica decorrente dos ataques terroristas chegou a US$ 123 bilhões.

Com o “11 de Setembro”, os EUA criaram o Departamento de Segurança Interna, unindo 22 agências governamentais.

Repercussões

Para os especialistas em relações internacionais, os ataques marcaram o surgimento de um “novo conceito de guerra”.


Sãos as batalhas que deixaram de envolver países ou blocos. Surgiram as “guerras assimétricas, que envolvem grupos ou facções, seja por questões ideológicas ou religiosas .


Na política externa, os EUA lançaram a “guerra ao terror”. Invadiram o Afeganistão, em 2001 e, dois anos depois, o Iraque.