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EUA não têm medo de usar poder militar por liberdade de expressão, diz Casa Branca

Porta-voz de Trump descreveu a liberdade de expressão como "a questão mais importante do nosso tempo"

Por Bianca Lucca - Correio Braziliense

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (9/9), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, definiu as tarifas e sanções do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicadas contra o Brasil como uma proteção da “liberdade de expressão”. Leavitt ainda destacou que os EUA não terão medo de usar seu "poder econômico e militar" para defender o projeto.

Em razão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), a 36ª secretária de imprensa foi questionada sobre sanções adicionais ao país. Leavitt descreveu a liberdade de expressão como "a questão mais importante do nosso tempo", e declarou que Trump foi censurado ao retornar à Presidência.

"É por isso que tomamos ações significativas em relação ao Brasil, na forma de sanções e também utilizando tarifas, para garantir que países ao redor do mundo não punam seus cidadãos dessa forma", disse.

Segundo a republicana, Trump está protegendo os interesses dos EUA no exterior. "Então, não tenho nenhuma ação adicional para antecipar para vocês hoje, mas posso dizer que esta é uma prioridade para a administração, e o presidente não tem medo de usar o poder econômico e o poder militar dos Estados Unidos da América para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo", concluiu.

Em meio a retomada do julgamento de Bolsonaro, aliados do réu esperam uma nova leva de cassação de vistos devido a provável condenação. O perfil oficial da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil no X (antigo Twitter) criticou o ministro Alexandre de Moraes durante o voto de condenação total.

"Dia 7 de setembro marcou o 203º Dia da Independência do Brasil. Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores de liberdade e justiça", afirmou a representação norte-americana."Para o ministro Alexandre de Moraes e os indivíduos cujos abusos de autoridade têm minado essas liberdades fundamentais – continuaremos a tomar as medidas cabíveis."