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Tufão Kajiki atinge o Vietnã e obriga a retirada de mais de 40 mil pessoas

Nesta segunda-feira (25), o Kajiki, o quinto tufão a atingir o Vietnã este ano, causou ventos de aproximadamente 140 quilômetros por hora

Por Isabel Alvarez

Nesta segunda-feira (25), o Kajiki, o quinto tufão a atingir o Vietnã este ano, causou ventos de aproximadamente 140 quilômetros por hora

Nesta segunda-feira (25), o Kajiki, o quinto tufão a atingir o Vietnã este ano, causou ventos de aproximadamente 140 quilômetros por hora, segundo o Centro Nacional de Previsões Hidrometeorológica, além de fortes chuvas, derrubada de árvores e cheias. Cerca de 16 mil militares foram mobilizados.

O evento meteorológico provocou até o momento uma morte, pelo menos oito feridos e forçou o deslocamento de mais de 40 mil moradores das regiões costeiras do país.

A imprensa local informou que a energia elétrica em várias regiões da província de Ha Tinh foi cortada. No golfo de Tonkin, as ondas chegaram a atingir até 9,5 metros antes do tufão atingir o solo e na costa do país ultrapassou os dois metros. Em Vinh, cidade costeira no centro do país, ficou inundada durante a noite.

O Kajiki afetou também a ilha de Hainão, na China, quando o tufão passou pela costa sul. As autoridades locais precisaram retirar 20 mil habitantes de suas casas.

Antes do início do tufão, o governo vietnamita havia ordenado o fechamento dos aeroportos e escolas. Na manhã de hoje, as ruas estavam praticamente desertas e a maioria do comércio esta fechado. As rajadas de vento destelharam mais de 600 residências.

De acordo com autoridades de Hanói, mais de 100 pessoas morreram ou estão desaparecidas devido a catástrofes naturais nos primeiros sete meses deste ano. Os danos econômicos foram estimados em mais de 21 milhões de dólares.

O Vietnã já sofreu uma perda de 3,3 bilhões de dólares em setembro passado por causa do tufão Yagi, que tomou o norte do país e deixou centenas de mortos.

Os cientistas estimam que as alterações climáticas causadas pelo homem estão provocando fenômenos meteorológicos mais intensos e imprevisíveis, o que pode tornar as inundações e as tempestades destrutivas mais prováveis.