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Segundo dia da Confut Nordeste traz discussões importantes em diferentes áreas do futebol

O evento seguiu sendo realizado nesta quarta-feira (3), no Recife, e trouxe importantes temáticas no universo do futebol

Por Caio Antunes

Segundo dia de Confut Nordeste 2025

Nesta quarta-feira (3) aconteceu o segundo dia da Confut Nordeste 2025. O evento, realizado no Recife, trouxe importantes discussões sobre diferentes temáticas relacionadas ao futebol. Enquanto nos palcos nomes importantes do universo futebolístico palestravam sofre diferentes temas, marcas e times de futebol marcaram presença com expositores para o público.

Entre as palestras, o tema de patrocínios inteligentes e ligação do clube com a marca foi um dos principais da tarde desta quarta-feira. Estiveram no palco externando as suas vivências o diretor de comunicação da SAF do Botafogo, Júlio Gracco, e o gerente de marketing da marca Volt, Vinicius Assing.

“Tudo passa pela química. Essa química precisa existir entre patrocinador e clube. Passa também pelo propósito do clube. Os torcedores querem que as marcas tenham a ver com o clube, tem que ter o DNA. As vezes mesmo com diferenças econômicas, o clube fecha uma parceira com patrocínios que tenham mais a cara daquele clube. No fundo, tudo é sobre o torcedor. No Botafogo, tivemos duas campanhas publicitárias de causas sociais, e foi impressionante o resultado multiplataforma que pegou. Um sucesso de um patrocínio não vem do que engaja, mas o que o patrocinador acredita que ganhou para ele. Tem patrocinador que não quer números, quer melhorar a sua imagem, por exemplo”, disse Júlio Gracco.


"A Volt também é uma parceira comercial do clube. A Volt tem uma solução 360, onde a gente controla toda a cadeia da produção. Literalmente a gente produz tudo do zero com a equipe da Volt e entrega tudo pronto para o clube. Cada camisa tem uma personalização específica, mergulhando nas histórias do clube e da região. Posso citar o exemplo do Santa Cruz, que tivemos a camisa Origem. A camisa trazia toda a história inicial do clube, com várias referências e cores alvinegras”, externou Vinicius Assing.


O ex-jogador Danny Morais também foi um dos palestrantes do evento nesse segundo dia. O ex-zagueiro de Santa Cruz falou sobre a saúde física dos atletas profissionais e as estruturas disponibilizadas pelos clubes. “Muitas vezes você está em um time que não te dá as melhores condições e você vai por você mesmo. É você tentando ser melhor a cada dia, e isso acaba cansando. Tem a parte mental, mas também tem a parte do corpo”, falou Danny Morais.


“Hoje é impressionante que é muito difícil você encontrar um controle de carga, desde muito novo. Os treinadores e treinamentos estão muito voltados para o resultado e não para a formação. Essa é uma preocupação muito pertinente e torço para que a profissionalização esteja cada vez mais presente nos clubes, e em qualquer lugar”, completou o ex-jogador.

Entre as exposições que marcaram a Confut, a equipe pernambucana do Íbis foi um dos destaques. O clube pernambucano esteve presente para reafirmar a força de sua marca e abrir maiores possibilidades para parcerias comerciais. Possuindo uma fama nacional, a exposição do Íbis contou com camisas oficiais do clube e copos com a frase “Que Vença o Pior” de brinde para os presentes.


“O nosso intuito da presença do Íbis aqui na Confut é trazer a marca do clube para que a gente possa fazer um networking comercial e de parcerias, com o objetivo de captar receitas para o nosso clube. A ideia é trazer as pessoas para conhecer o clube, a estrutura e as ideias, para futuramente a gente ter essas conversas para parcerias”, disse o responsável pelo stand do Íbis.


Outra marca que esteve presente foi a da Mix Experience, empresa responsável por serviços em estádios de futebol. Atualmente, a Mix tem uma parceria para jogos do Santa Cruz no futebol pernambucano e pretende expandir a marca nacionalmente.


“Nós já temos dois anos no mercado de trabalho. Está em um evento como a Confut é amplamente rico para o nosso seguimento, porque além de estar se atualizando de questões do ramo do futebol, conseguimos fazer um networking interessante. Aqui em Pernambuco temos o caso de sucesso com o Santa Cruz. Acho que conseguimos fazer algo que foi uma revolução no estado de Pernambuco. Transformamos um estádio sem muita estrutura (Arruda) em uma transformação da experiência do torcedor no estádio. Estamos em constante evolução e esperamos que a gente cresça para além do Nordeste, quem sabe para o nível Brasil”, disse Maria Vitória Barbosa, gestora da Mix Experience.