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Liquidação do Master foi motivada por falta de condições de pagar dívidas, diz BC

Órgão afirma que continuará tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades nos termos de suas competências legais

Por Estadão Conteúdo

Edifício-Sede do Banco Central do Brasil

A liquidação extrajudicial do Banco Master e de outras empresas do conglomerado foi motivada pela grave crise de liquidez do conglomerado e pelo comprometimento significativo da sua situação econômico-financeira, assim como pela detecção de graves violações às normas que regem a atividade das instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN), afirma o Banco Central, em nota.

A autarquia também esclarece que a opção pelo regime administrativo especial temporária (Raet) no caso do Banco Master Múltiplo S.A. mostrou-se a mais adequada, considerando "a possibilidade concreta de solução que preserva o funcionamento da sua controlada Will Financeira".

O órgão afirma que continuará tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades nos termos de suas competências legais. E acrescenta que o resultado das apurações "poderá levar à aplicação de medidas sancionadoras de caráter administrativo e a comunicações às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis".

Nos termos da lei, detalha o BC, ficam indisponíveis, a partir desta terça-feira, 18, os bens dos controladores e dos ex-administradores das instituições objeto dos regimes especiais decretados.

O conglomerado Master detém 0,57% do ativo total e 0,55% das captações totais do SFN. Trata-se de um conglomerado prudencial bancário, classificado como de crédito diversificado, porte pequeno e enquadrado no segmento S3 da regulação prudencial.