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Pernambuco encerra semestre com saldo positivo de contratações

Estado supera média salarial do Nordeste e mantém ritmo de crescimento no mercado formal

Por Diario de Pernambuco

Carteira de trabalho

Pernambuco registrou, no mês de junho, um saldo positivo de 5.179 vagas formais de trabalho, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O número é calculado pela diferença entre 52.697 admissões e 47.518 desligamentos no período. Com o desempenho, o estado fecha o primeiro semestre de 2025 com 25.366 postos de trabalho gerados, ocupando a terceira colocação na região Nordeste no acumulado do ano.

Salário em alta

O levantamento também aponta um avanço no rendimento médio de admissão. Em junho, o valor chegou a R$ 1.937,41, superando a média regional, fixada em R$ 1.933,77.

Em relação ao mês anterior, houve crescimento real de 1,5%, enquanto na comparação com junho de 2024 o aumento foi de 1%.

Setores em destaque

O setor de serviços liderou a criação de empregos no estado, com 2.128 novas vagas no mês, puxadas principalmente pelas atividades ligadas à informação, comunicação, finanças, imóveis, e serviços administrativos.

A indústria apareceu em seguida, com 1.394 postos criados, com destaque para a indústria de transformação e o segmento de produção de açúcar. O comércio respondeu por 960 contratações, enquanto a agropecuária, impulsionada pelo cultivo de uvas, gerou 401 novos empregos. A construção civil contribuiu com 296 vagas formais.

A distribuição por gênero também chama atenção. Entre janeiro e junho, mulheres ocuparam 67% dos novos postos criados no estado, totalizando 16.956 contratações.

Apenas em junho, foram 2.677 admissões femininas, contra 2.502 masculinas.

No ranking regional referente a junho, Pernambuco ficou na quarta posição entre os estados nordestinos que mais geraram empregos, atrás da Bahia, Ceará e Maranhão.

Em 12 meses, o saldo acumulado é superior a 66 mil novos vínculos empregatícios formais, consolidando uma trajetória de crescimento sustentado no mercado de trabalho local. 

As estatísticas divulgadas têm como base o Novo Caged, sistema que reúne dados do eSocial, do Empregador Web e de outras fontes oficiais para calcular a variação líquida entre contratações e desligamentos em todo o território nacional.

Os resultados indicam a continuidade de uma tendência de recuperação do emprego formal em Pernambuco, com impacto relevante nos setores produtivos e no rendimento médio dos trabalhadores.