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Ex-presidente Bolsonaro é preso pela PF em Brasília

Ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro foi preso, neste sábado (22), em operação da Polícia Federal, em Brasília

Por Diario de Pernambuco

O ex-presidente Jair Bolsonaro

O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro foi preso de forma preventiva, na manhã deste sábado (22), em Brasília (DF).

Segundo informações iniciais, a captura é uma ação cautelar cumprida pela Polícia Federal (PF), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

A prisão teria sido motivada pela garantia da ordem pública.

É que na sexta (21), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o filho 01 de Jair Bolsonaro, havia convocado uma vigília em apoio ao ex-presidente. A PF avaliou que o ato representava risco para participantes e agentes policiais.

Segundo o G1 , Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, onde ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades como presidentes da República e outras altas figuras públicas.

Em nota oficial, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Jair Bolsonaro e mais sete ex-aliados foram condenados, este ano, por participação na chamada "tramado golpe de estado". 

Ele estava em prisão domiciliar, sem relação com a tentativa de golpe, mas mantinha uma rotina de visitas, autorizadas pelo STF. 

Como foi 

Conforme informações do Metrópoles, os agentes da PF chegaram ao Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, por volta das 6h e o levaram o ex-presidente para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal.

As informações iniciais dão conta de que Moraes mandou prender Bolsonaro preventivamente, antes do cumprimento da pena à qual o ex-presidente foi condenado no inquérito do golpe. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado.

A Primeira Turma do STF rejeitou os embargos de declaração apresentados pela defesa de Bolsonaro.

Na decisão, o relator da ação, Moraes declarou que não havia contradição no acórdão.

Esta matéria está sendo atualizada