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Ministério da Educação avalia aplicação do Enem em países do Mercosul a partir de 2026

A partir do próximo ano, a prova passará a ser uma avaliadora do Ensino Médio no Brasil

Por Estadão Conteúdo

Abertura de portões do Enem 2025

O ministro da Educação, Camilo Santana, avaliou que não houve intercorrências graves durante a aplicação do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (16). 

O segundo dia de prova foi aplicado para aproximadamente 3,3 milhões de participantes. Mais de 1.800 municípios, com 11 mil locais de prova e 164 mil salas participaram do certame. Entre os candidatos que haviam feito a prova no primeiro domingo, 144 mil faltaram a este segundo dia.

Durante cinco horas de prova, os participantes enfrentaram 90 questões divididas igualmente entre Ciências da Natureza, com suas disciplinas de química, física e biologia, e Matemática

Novidades anunciadas para 2026

Santana anunciou duas mudanças para o Enem a partir de 2026. A partir do próximo ano, a prova passará a ser uma avaliadora do Ensino Médio no País. 

Ainda de acordo com o ministro da Educação, o uso do Enem como avaliador do Ensino Médio não substituirá a aplicação bianual do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Além disso, o Ministério da Educação elabora estudos para viabilizar as aplicações do exame em países do Mercosul.

De acordo com Manuel Palacios, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), a disponibilização da prova em países do Mercosul considera até a possibilidade de aplicação do exame em formato digital. Tanto Santana como Palacios reforçaram que a proposta ainda está sendo estudada.

Até o encerramento da entrevista, o Ministério da Educação não havia consolidado os dados de presença do segundo dia de provas.