CNU 2025: questões longas cansam e são desafio para administrar tempo
Participantes relatam cansaço com enunciados extensos e dificuldade em administrar o tempo de prova
Os primeiros candidatos a deixar os locais de aplicação do Concurso Nacional Unificado (CNU) neste domingo (5/10) apontaram que o tamanho das questões foi o principal desafio do exame. Muitos relataram que o excesso de texto nas perguntas comprometeu o tempo e aumentou o nível de cansaço durante a prova.
“Eram questões muito longas, com enunciados enormes. Em algumas, a gente perdia mais tempo lendo do que respondendo”, contou Alessandra Soares, 27 anos, cuidadora, logo após sair do local de prova, no CEUB.
A percepção é compartilhada por Nathalia Mattos, 33 anos, militar da Força Aérea, que também sentiu o impacto da extensão das perguntas. “As questões estavam bem elaboradas, mas muito grandes. Acho que o principal desafio foi administrar o tempo”, disse.
Nesta segunda edição, o CNU registrou mais de 760 mil inscrições confirmadas em todo o país e oferece mais de 3 mil vagas em órgãos federais. A prova foi aplicada neste domingo, com portões abertos entre 11h30 e 12h30. O exame marcou o encerramento da etapa objetiva, e os candidatos voltam a se reunir em 7 de dezembro, para a prova de redação, fase final do processo seletivo.
Diferente do ano passado, quando a responsável pela organização foi a Fundação Cesgranrio, o concurso deste ano está sob comando da Fundação Getúlio Vargas (FGV), instituição conhecida por questões mais analíticas e enunciados mais extensos. A mudança na banca explicaria, segundo os participantes, o aumento na complexidade e no volume de leitura das provas.