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Para a PM de SP, houve 'erro de avaliação' de policial que matou jovem com tiro na cabeça

Coronel da Polícia Militar de São Paulo fez declaração em entrevista na TV aberta

Por Estadão Conteúdo

Guilherme Dias dos Santos Ferreira

Para o coronel Emerson Massera, chefe de comunicação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o policial que atirou na cabeça e matou o marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira em Parelheiros, na zona sul da capital, na noite de sexta-feira, 4, cometeu um "erro de avaliação". Foi o que ele afirmou à TV Globo nesta segunda-feira, 7.

"O policial, naquela tensão da ocorrência, comete um erro de avaliação. Um erro de avaliação que, infeliz e lamentavelmente, custou a vida de um rapaz", afirmou Massera. "Vamos analisar todas as circunstâncias dessa ocorrência com o objetivo de fazer justiça, mas também temos que considerar que o policial inicia essa ocorrência como vítima, numa circunstância completamente desfavorável para ele", completou o coronel.

Como foi o crime

O policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida estava de folga e pilotava uma moto pela Estrada Ecoturística de Parelheiros quando foi abordado por homens armados, em outras motos. Eles teriam tentado roubar o veículo do PM. Almeida reagiu e disparou contra o grupo.

Ao ver Guilherme Ferreira correndo - ele se apressava para não perder seu ônibus, após sair do trabalho -, o agente atirou em sua cabeça. Ferreira morreu na hora. Foram encontrados com a vítima o telefone celular, carteira, remédios, uma Bíblia e itens de higiene, além da marmita e talheres.

À Polícia Civil, o PM disse que pensou tratar-se de um dos assaltantes.