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Soberania em jogo

A ONU foi palco da defesa da soberania nacional, tanto pelo presidente Lula (PT), quanto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que discursou em seguida

Por Blog Dantas Barreto

Soberania em jogo

A ONU foi palco da defesa da soberania nacional, tanto pelo presidente Lula (PT), quanto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que discursou em seguida. O petista abriu a Assembleia Geral e fez uma fala firme em defesa do seu País. Não citou o nome de Trump, mas fez pontuações específicas sem tom agressivo. Afirmou que não aceita “ingerência contra assuntos internos” e que “a nossa democracia e a nossa soberania são inegociáveis”. “Mesmo sob ataques sem precedentes, o Brasil optou por resistir e defender sua democracia, reconquistada há 40 anos pelo seu povo. Não há justificativa para as medidas unilaterais e arbitrárias contra as nossas instituições e a nossa economia”, afirmou Lula. O norte-americano falou sobre vários assuntos mundiais, mas Lula, que estava na plateia, queria saber das questões relacionadas ao Brasil. Donald Trump justificou o tarifaço nos produtos importados pelos EUA como retaliação às taxações impostas pelo governo brasileiro. “Eu sempre defenderei a nossa soberania e os direitos dos cidadãos americanos. Sinto muito que o Brasil não esteja muito bem. Eles só poderão ficar bem se trabalharem conosco. Sem nós, vão falhar, assim como outros já falharam”, avisou. Trump é um grande negociador e Lula sempre foi bom de conversa. Agora é aguardar a reunião que acertaram no rápido encontro de 39 segundos.

Trump causou surpresa

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) minimizaram o discurso ameno de Donald Trump, após o presidente dos EUA focar as críticas ao Brasil na questão tarifária e sem citar a situação jurídica do ex-presidente brasileiro, apesar das sanções a figuras do Judiciário e do Governo. E Trump ainda fez um afago ao presidente Lula (PT). Mas não se pode confiar no temperamento do americano.

Ducha fria

Políticos ligados à governadora Raquel Lyra (PSD) se mostram otimistas quanto à reação dela, faltando pouco mais de um ano para o pleito de 2026. Porém, a pesquisa Real Time Big Data foi uma ducha de água fria. João Campos (PSB) mantém vantagem superior a 30 pontos percentuais.

Nada de acordo

Como já era de se esperar, não haverá votação hoje sobre projeto de anistia ou dosimetria, na Câmara Federal. O presidente Hugo Motta e o relator Paulinho da Força até queriam, mas os petistas defendem punição severa, enquanto os bolsonaristas querem que haja liberdade geral.

Deputados amarelaram

O deputado Waldemar Oliveira (Avante) disse que a PEC da Blindagem e a urgência do projeto de anistia foram pautadas em acordo com líderes da Câmara Federal. Mas como houve muita pressão nas redes sociais, Waldemar avaliou, na Rádio Folha, que alguns parlamentares amarelaram. Ele votou na PEC das Prerrogativas, porém é contra anistiar quem quis dar golpe de estado.