![Estudo foi realizado pelo Laboratório de Tecnologia dos Aglomerantes, do PPGEC-UFPE (Reprodução/Site da UFPE) Estudo foi realizado pelo Laboratório de Tecnologia dos Aglomerantes, do PPGEC-UFPE (Reprodução/Site da UFPE)]() |
Estudo foi realizado pelo Laboratório de Tecnologia dos Aglomerantes, do PPGEC-UFPE (Reprodução/Site da UFPE) |
Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram um estudo sobre o potencial do lodo têxtil como material cimentício suplementar, produto semelhante ao cimento. O lodo têxtil é um resíduo sólido gerado no tratamento de efluentes da indústria de tecidos. A solução proposta reduziria o impacto ambiental associado ao descarte do resíduo ao mesmo tempo em que contribuiria para o desenvolvimento de práticas mais sustentáveis na construção civil.
O trabalho, intitulado “Valorization of textile sludge for use as supplementary cementitious material – Benefiting processes, pozzolanic activity, and application in no-slump concrete”, foi publicado na revista “Construction and Building Materials”, periódico científico internacional de alto impacto na área de construção civil (Qualis A1).
O descarte inadequado do lodo têxtil em aterros ou corpos d'água pode causar contaminação por metais pesados e outros compostos químicos. O estudo aborda um problema ambiental crítico no Polo de Confecções do Agreste Pernambucano, que inclui os municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama.
A região, uma das maiores produtoras de confecções no Brasil, enfrenta dificuldades na gestão dos resíduos gerados pelas lavanderias têxteis. Nesse contexto, a pesquisa apresenta uma solução sustentável ao propor o uso do lodo tratado como material cimentício suplementar, valorizando resíduos industriais e promovendo inovação no setor.
O estudo foi conduzido pelo doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC), Igor Fernandes, durante sua pesquisa de mestrado. A pesquisa teve apoio dos pesquisadores Victor Lima, Carlos Nascimento, Hérculys Carvalho, Camilla Santos e orientação do professor Antônio Acácio de Melo Neto.
O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologia dos Aglomerantes, do PPGEC e do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental (Deciv).