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Entidades médicas lamentam morte de profissional assassinado por PM ao tentar invadir apartamento

Nota foi assinada por Cremepe e Simepe. O profissional de saúde usou um extintor de incêndio para arrombar a porta de um imóvel onde moram duas mulheres.

Publicado em: 03/12/2024 11:52 | Atualizado em: 03/12/2024 11:58

Condomínio fica na Encruzilhada  (Foto: Arquivo)
Condomínio fica na Encruzilhada (Foto: Arquivo)
O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) se pronunciaram sobre o caso do médico que foi assassinado por um policial militar, no domingo (1º), no Recife. 
 
As entidades médicas, por meio de uma nota conjunta, lamentaram a morte de Flávio Augusto Santiago, de 51 anos, em uma tentativa de invasão de um apartamento de um condomínio, na Encruzilhada, na Zona Norte.
 
O profissional de saúde usou um extintor de incêndio para arrombar a porta de um imóvel onde moram duas mulheres. 
 
Uma delas chamou o irmão, que é policial militar. O agente de segurança pública foi ao local e, durante um confronto, acabou matando Santiago com tiros. 
 
O PM se apresentou ao departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife, entregou a arma, mas não foi preso. 
Segundo peritos, o médico estava com vários comprimidos no bolso. Informações extraoficiais dão conta de que o médico estaria passando por problemas psiquiátricos. 
 
Na nota, as entidades expressam "condolências aos amigos, familiares e colegas". 
 
Quem era o médico
 
Segundo a nota do Cremepe e Simepe, Santiago se formou pela Universidade de Pernambuco (UPE).
 
Ao longo da carreira, atuou em várias Unidades de Pronto Atendimento (UPA), no Grande Recife.
Ainda na nota, Cemepe e Simpe dizem que "esperam que o caso seja devidamente esclarecido". 
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