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INTERCÂMBIO CULTURAL

Caboclinho Carijós do Recife, Patrimônio Vivo de Pernambuco, se apresenta na Argentina

Grupo vai levar tradições culturais do estado para cidade polo em festivais multiculturais e que reúne muitos estudantes pernambucanos

Publicado em: 03/12/2024 10:25

 (Foto: Clélio Tomaz)
Foto: Clélio Tomaz
Nesta sexta-feira (6), o grupo Caboclinho Tribo Indígena Carijós do Recife, que completa 127 anos de existência e foi eleito Patrimônio Vivo de Pernambuco, embarca em uma jornada internacional para a Argentina com o projeto de intercâmbio cultural 'O Som da Preaca na Terra do Tango', numa integração com o El Rayo Misterioso, na cidade de Rosario, província de Santa Fé. O projeto tem incentivo do Edital Funcultura Geral da Fundarpe/Secretaria de Cultura/Governo de Pernambuco. Ainda dentro de sua realização será garantida a acessibilidade comunicacional com intérprete de Libras.

Com um total de 12 brincantes e ainda a equipe de produção, a programação terá quatro dias de apresentações em teatro, universidades e parques. Em cada aula-espetáculo será explanado os elementos que compõem a manifestação cultural, a exemplo dos principais personagens, trajes, dança e musicalidade, além da interação com o público com uma apresentação final. 

O projeto contempla ainda um intercâmbio com o grupo El Rayo Misterioso, um espaço independente e realizador de mostras e festivais multiculturais com uma diversidade de linguagens e formas. “Será uma oportunidade memorável de levar nossa cultura pernambucana e brasileira para além das fronteiras e fomentar novas plateias e públicos aos nossos eventos tradicionais, como o carnaval recifense”, ressalta Clébio Marques, produtor geral e CEO da Usina Produções.

“É o nosso primeiro intercâmbio internacional. Estamos muito felizes em levar toda nossa riqueza histórica centenária para outro país. Mostrar tudo que fazemos ao longo do ano, como construímos e pensamos o grupo. Para além disso, vamos aproveitar e aprender com eles, trazendo isso na bagagem que será somada ao nosso desenvolvimento construtivo coletivo”, defende o Mestre Anderson Santos, diretor da Tribo Indígena Carijós do Recife.

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