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PEC DA SEGURANÇA

Governador de SP quer igualar facções criminosas a grupos terroristas

A declaração foi feita em evento de empresários, após o governador ser questionado sobre a execução do delator do PCC na última sexta-feira (8/11)

Publicado em: 12/11/2024 18:37 | Atualizado em: 12/11/2024 20:07

Governador de São Paulo criticou PEC da Segurança e afirmou que proposta "não serve para muita coisa" (foto: Celso Silva / GESP)
Governador de São Paulo criticou PEC da Segurança e afirmou que proposta "não serve para muita coisa" (foto: Celso Silva / GESP)

Em meio às polêmicas envolvendo a segurança pública do estado de São Paulo e a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) aproveitou para criticar a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública apresentada pelo governo federal.

 

Durante o evento UBS Investment Managers Forum, nesta terça-feira (12/11), Tarcísio foi questionado sobre o caso do assassinato de Antônio Vinicius Gritzbach — o delator do PCC. O governador, então, afirmou que a PEC “não serve para muita coisa” e defendeu que as facções sejam equiparadas na lei a grupos terroristas. 

 

“A gente tem que enquadrar o crime organizado, a facção criminosa como uma organização terrorista. Determinados benefícios não podem ser acessíveis àqueles que fazem parte de facção”, apontou.

 

 

 

O governador frisou que é necessário que sejam feitas mudanças na legislação para garantir mais efetividade ao combate às facções. Segundo ele, “hoje, vai todo mundo pra rua” e um mesmo ladrão de celulares é preso “30 vezes e é solto”.

 

 

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