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Cesta básica sobe R$ 22,04 e preços de itens diários têm oscilação acima de 300%, diz Procon-PE

O valor atual compromete 46,69% do salário mínimo atual de R$ 1.412

Publicado em: 06/11/2024 15:02 | Atualizado em: 06/11/2024 15:16

 (Foto: Fiscais do procon fizeram inspeção em supermercado)
Foto: Fiscais do procon fizeram inspeção em supermercado
A pesquisa da cesta básica, realizada pelo Procon-PE nos supermercados da Região Metropolitana do Recife, apontou um aumento de R$ 22,04, em comparação ao mês anterior. 
 
Conforme o levantamento, em outubro, a cesta básica chegou a custar R$ 659,20, valor mais alto desde julho, quando era comprada por 651,29. 
 
O valor atual compromete 46,69% do salário mínimo atual de R$ 1.412,00.
 
A pesquisa foi realizada entre os dias 21 a 25/10 em 26 estabelecimentos comerciais localizados em Recife, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista, abordando 27 diferentes itens entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. 
 
A pesquisa está disponível no site do Procon-PE: www.procon.pe.gov.br

Limpeza

O setor de produtos de limpeza apontou "oscilações significativas" de preço. 
 
A esponja de lã de aço, em seu pacote com oito unidades, foi encontrada em seu menor valor por R$ 1,19, e em seu maior, por R$ 5,60, tendo uma expressiva variação de 370,59%.
 
 Outro produto, do mesmo setor, que apresentou uma considerável variação percentual, foi o pacote do sabão em pó, de 500 gramas, com 309,24%. 
 
Nas prateleiras, o item foi observado nas prateleiras em seu menor valor por R$ 1,19, e em seu maior por 4,87%.
 
Higiene
 
As altas variações de preço, também, foram apresentadas no setor de higiene pessoal. Com uma diferença de 328,79%, o pacote do absorvente higiênico, contendo oito unidades, foi encontrado em seu menor preço por R$ 1,98 e, em seu maior, por R$ 8,49.
 
Já a unidade do creme dental, destacou-se, também, com uma variabilidade de 264,02%, podendo ser identificado em seu menor preço por R$ 1,89 e, em seu maior, por R$ 6,88.
 
Comida
 
Na categoria de produtos alimentícios, alguns itens apresentaram variações expressivas de preço. 
 
O  quilo da farinha de mandioca torrada foi encontrada em seu menor preço, a partir de R$ 2,89, já em seu maior, foi identificada por R$ 9,49, tendo sua diferença definida em 228,37%. 
 
Outro item de destaque em sua disparidade foi o quilo da banana pacovan ou prata, com a diferença de 207,38%, a fruta foi observada em seu menor preço por R$ 3,25, e em seu maior por R$ 9,99.

Além disso, o quilo da cebola esteve com uma diferenciação de
201,01% em seu valor, tendo R$ 1,99 como seu menor preço, e 5,99 como seu maior.

Além dos itens que apresentaram grandes variações, considerando os preços médios, a pesquisa também traz a informação dos produtos, que os preços subiram, de um mês para o outro. 
 
A exemplo do quilo de charque de segunda, que em setembro pôde ser encontrado por R$ 31,80 e, em outubro, por R$ 35,21.
 
Um aumento de 10,73%, no valor. O óleo de soja 900 l, também subiu de preço.
 
 Em setembro, custava em seu menor preço, R$ 7,52 e, em outubro, foi encontrado por R$ 8,29. Um aumento percentual de 10,29%, no valor. 
 
O pacote de café em pó com 250g, também está entre os produtos que sofreram com o aumento de preço. No mês passado,  custava em seu menor preço, R$ 10,28 e, neste mês, foi encontrado por R$ 10,89. Um aumento de 5,94%.

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