Metrô
Metroviários aprovam acordo que assegura a manutenção dos empregos em caso de privatização
Os metroviários aprovaram a manutenção do Acordo de Escalas de Trabalho
Por: Adelmo Lucena
Publicado em: 01/10/2024 21:00 | Atualizado em: 02/10/2024 20:35
Foto: Divulgação |
De acordo com a classe, após a apresentação do ofício com as escalas de trabalho, todas as sugestões da empresa foram rejeitadas pela categoria, que votou pela manutenção de todas as escalas, exceto duas, que foram aprovadas. Essas duas novas escalas, que não tinham prerrogativas iniciais, serão incluídas no Acordo de Escalas de Trabalho, mantendo-se as demais.
Sobre a garantia dos empregos dos trabalhadores e trabalhadoras da CBTU, foi lido o Acordo Coletivo Especial (ACE), válido por dois anos a partir da data de assinatura.
O presidente do sindicato, Luiz Soares, deu ênfase à cláusula 1, que afirma que "em caso de estadualização, privatização, concessão ou operação societária que implique a perda do controle acionário pela União de uma das filiais ou subsidiárias, desde que sem extinção da holding, fica garantida aos empregados da CBTU a manutenção do emprego público federal, vedada a vinculação definitiva, ainda que em regime celetista, a órgão ou entidade da administração pública federal, direta, autárquica e fundacional".
Luiz defendeu a aprovação do Acordo Coletivo Especial 2024-2026.
"Precisamos ter em mente que, se o acordo for assinado em 30 de outubro de 2024, ele será válido até 30 de outubro de 2026, ou seja, dentro do Governo Lula, com essas pessoas que estão propondo esse acordo. Por isso, será mais fácil a prorrogação dele", afirmou.
A categoria realizou intervenções a favor e contra a aprovação do acordo. O Acordo Coletivo Especial (ACE) foi aprovado com a presença de 158 metroviários e metroviárias a votação teve apenas 34 votos contrários e 4 abstenções.
Agora, de acordo com o cronograma elaborado pelos sindicatos, CBTU e Governo Federal, o ACE seguirá para assinatura no próximo dia 30 de outubro de 2024 e terá vigência até o dia 30 de outubro de 2026.
A CBTU informou ao Diario de Pernambuco que "está dando continuidade às ações previstas para a tramitação do Acordo Coletivo Especial (ACE) nas instâncias de governança da Companhia. A expectativa é de que o ACE seja assinado em breve, após as aprovações internas e dos órgãos ministeriais envolvidos. Continuamos dentro do andamento previsto e, assim que houver novos avanços, informaremos oficialmente".
Privatização do metrô
Durante um seminário realizado entre a Associação Atitude Pernambuco e a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), em julho, a governadora Raquel Lyra disse que o metrô do Recife deve ser privatizado, mas garantindo estabilidade e acomodação aos 1.300 metroviários.
Na época, a gestora destacou que antes de passar pelo processo de estadualização e futura concessão, o metrô terá que receber investimentos.
A governadora ainda chegou a dizer que, antes da pandemia, o metrô transportaram até 400 mil pessoas diariamente e que agora leva apenas 60 mil passageiros. Segundo a CBTU, 160 mil usuários são atendidos por dis pelo sistema.
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