EUA
Suspeito de ataque a Trump não disparou contra o ex-presidente dos EUA
Se for condenado, a pena máxima pelo crime mais grave é de 15 anos de prisão
Publicado em: 17/09/2024 13:51
Os agentes da lei continuam a investigar a área onde o Serviço Secreto descobriu um suposto assassino do ex-presidente Donald Trump no Trump International Golf Club (Crédito: JOE RAEDLE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP) |
Segundo o diretor interino do serviço secreto norte-americano, Ronald Rowe, o suspeito dos tiros ao ex-presidente Donald Trump, que ocorreu no domingo passado (15), na Florida, não disparou contra o candidato republicano nem o tinha na linha de sua mira.
Rowe assegurou ainda que os agentes dos serviços secretos não inspecionaram todo o clube de golfe Trump International Golf Club antes da visita de Trump porque não constatava na agenda oficial esta visita. "O presidente não era suposto ir lá. Não estava na sua agenda oficial. Preparamos um plano de segurança e o plano de segurança funcionou", disse.
O diretor também afirmou que os serviços secretos estão constantemente fazendo avaliações com base nas ameaças. "O que demonstramos é que os nossos agentes e as nossas metodologias de proteção estão funcionando, mas que vão analisar o que aconteceu para ver que lições foram aprendidas", acrescentou.
As autoridades haviam dito anteriormente que o celular do suspeito, Ryan Wesley Routh, revelava que esteve no local durante 12 horas antes de ser detido.
Routh, 58 anos, foi indiciado na última segunda-feira por duas acusações federais de uso ilegal de armas de fogo, com inclusive número de série apagado, tendo disparado tiros nas imediações do campo de golfe. A primeira audiência está marcada para 23 de setembro e a acusação para uma semana depois. Se for condenado, a pena máxima pelo crime mais grave é de 15 anos de prisão.
Natural da Carolina do Norte, Routh tem um longo cadastro criminal. De acordo com registros do tribunal local existem mais de 100 acusações criminais contra ele no Estado.
Já o incidente é o segundo que envolve Trump nos últimos meses, apos ter sido ferido durante um comício de campanha na Pensilvânia, em julho. Nessa ocasião, o atirador foi morto a tiro pelas forças de segurança.