NOVA MINISTRA

Quem é Macaé Evaristo, a nova ministra dos Direitos Humanos

Macaé foi anunciada como nova ministra dos Direitos Humanos, a deputada irá substituir Silvio Almeida, demitido após ser acusado de assédio sexual

Publicado em: 09/09/2024 21:45 | Atualizado em: 09/09/2024 21:51

Macaé é professora e assistente social (Arquivo Pessoal)
Macaé é professora e assistente social (Arquivo Pessoal)

 

Na tarde desta segunda-feira (9/9), o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) escolheu Macaé Evaristo, deputada estadual de Minas Gerais pelo Partido dos Trabalhadores (PT), como nova ministra dos Direitos Humanos. Após as denúncias contra Silvio Almeida, o ex-ministro foi demitido e o cargo de chefe da pasta ficou vago, Macaé veio de Belo Horizonte para Brasília conversar com Lula. As suposições se confirmaram, a deputada assumirá o cargo.

 

Macaé é professora e assistente social, antes de se tornar deputada estadual era vereadora de Belo Horizonte. É professora desde os 19 anos, graduada em serviço social, mestre e doutoranda em educação. A nova ministra foi a primeira mulher negra a ocupar cargos na secretaria municipal de Educação de BH e na secretaria estadual de Educação de Minas Gerais.

 

Como secretária da educação de Belo Horizonte, Macaé Evaristo implementou e ampliou as Unidades Municipais de Ensino Infantil (Umeis), apresentou os projetos Escola Aberta e Programa Família Escola, distribuiu 200 kits de Literatura Afro-brasileira, Africana e Indígena para escolas conveniadas na educação infantil de BH, além de ter elaborado o programa Ampliação da Escola Integrada no Ensino Fundamental, que foi suspenso por conta da pandemia de covid-19.

 

Já como secretária de Educação de Minas Gerais, garantiu os reajustes anuais definidos no Piso Salarial Profissional Nacional, nomeou 60 mil concursados, sendo 92% professores. Na secretaria nacional de Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação, Macaé emplacou políticas de cotas para ingresso no ensino superior e o programa “Saberes Indígenas” nas universidades federais.

 

O mandato como vereadora foi marcado por emendas para a educação, pesquisa sobre condições das escolas para retorno às aulas presenciais, emendas para apoio aos Centros Culturais e Memorial do Samba, projeto Renda Básica Cidadania (benefício permanente) e piso e carreira dos agentes de saúde (ACS e ACE) aprovados.

 

Com informações do Correio Braziliense

 

 

MAIS NOTÍCIAS DO CANAL