Diario de Pernambuco
Busca

ELEIÇÕES 2022

Lira sobre ataques às urnas: 'Só leva à insegurança e instabilidade no país'

Publicado em: 18/08/2022 18:19

 (Foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados)
Foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o debate sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas é ruim para o Brasil. Para o parlamentar, "ficar discutindo urna eletrônica não vai levar a canto nenhum. Isso só levará à insegurança e instabilidade no país”.

Lira também disse, nesta quinta-feira (18), durante o Macro Day 2022, evento do banco BTG Pactual, que já aconselhou o presidente a parar de tecer ataques às urnas eletrônicas e que a insistência no discurso poderia prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição nas eleições de outubro.

"Todos têm que se juntar, para que, neste momento, a gente esqueça essa polêmica e siga em frente sem maiores provocações, para que a gente possa passar a discutir, neste momento eleitoral, o que verdadeiramente importa para o Brasil.”

Arthur Lira ainda citou a posse do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, onde aconteceram encontros entre os adversários políticos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro, e entre os ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT). Na visão de Lira, a presença de políticos de diferentes espectros foi importante para manter a tranquilidade no processo eleitoral.

“A presença de todos lá, você não pode dizer que aquele movimento tinha uma vertente só. A única vertente que tinha era de ter tranquilidade. Esse assunto (urnas eletrônicas) não faz bem ao Bolsonaro, não faz bem ao Brasil e não faz bem à justiça eleitoral”, analisou.

Sem renovações

Arthur Lira ainda fez um prognóstico de que as próximas eleições legislativas devem manter um Congresso Nacional de maioria de "centro-direita". “Quando fazemos um levantamento claro nos estados, o que notamos é uma possibilidade maior de reeleição dos parlamentares que já ocupam uma cadeira no Congresso e menor de renovação nessas eleições.”

Ele também disse que, se Lula (PT) vencer as eleições presidenciais neste ano, ele deve sofrer mais resistência entre os parlamentares do que o atual chefe do Executivo. “Se for o presidente Bolsonaro, ele já terá uma base estabelecida. Se for o Lula, ele vai ter que montar a sua base sem recorrer ao ‘toma lá dá cá' ou recorrendo a esses antigos meios”, opinou.

COMENTÁRIOS

Os comentários a seguir não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL