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UCRÂNIA

OTAN quer reforçar suas tropas no Leste Europeu

Publicado em: 24/01/2022 15:51

 (Foto: JOHN THYS / AFP)
Foto: JOHN THYS / AFP
Nesta segunda-feira (24), a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) informou por nota que vários países membros da entidade se encontram de prontidão e pretendem enviar mais navios e caças ao Leste Europeu devido à escalada de tensões na Ucrânia. “Agradeço aos aliados que contribuem com forças adicionais para a OTAN. A OTAN vai continuar tomando todas as medidas necessárias para proteger e defender todos os aliados, inclusive reforçar a parte oriental da Aliança. Vamos sempre responder a qualquer deterioração do nosso ambiente de segurança, inclusive por meio do fortalecimento da nossa defesa coletiva”, declarou Jens Stoltenberg, secretário-geral da Aliança militar.

De acordo com o comunicado, a Espanha, Dinamarca e Holanda já confirmaram o envio de caças e navios para a região. Os Estados Unidos e a França também se mostraram dispostos a aumentar as forças militares nos territórios.

Por outro lado, o vice-ministro da Defesa da Rússia, coronel-general Andrei Kartapolov, afirmou que vai responder apropriadamente caso os Estados Unidos enviem mais tropas para o Leste Europeu.

Reino Unido retira funcionários da embaixada na Ucrânia
Hoje (24), o Reino Unido emitiu uma nota oficial, na qual comunica que decidiu iniciar a remoção de parte da equipe que trabalha em sua embaixada na Ucrânia, alegando que existe uma ameaça crescente da Rússia. Mas a Embaixada britânica continua aberta e prestando os serviços essenciais.

Para Moscou, Londres vem incentivando o pânico por causa da suposta invasão russa a Ucrânia, com promessas de exercer duras sanções contra Rússia e ainda alegando que o Kremlin planeja instalar um "governo fantoche" em Kiev.

Recentemente, Washington também retirou as famílias dos diplomatas da sua embaixada em Kiev além de ter ocorrido à saída voluntária de diversos dos seus funcionários. No entanto, a chancelaria ucraniana anunciou que apesar de respeitar o direito dos Estados estrangeiros de garantir a segurança das suas missões diplomáticas, considerou a tomada de decisão prematura e constitui uma manifestação de cautela excessiva.

Entretanto, a União Européia (UE) expressou que irá tomar conhecimento junto ao secretário de Estado dos EUA do motivo para a evacuação de seu pessoal da Ucrânia. “O secretário Blinken explicará as razões para esta decisão. Nós não vamos fazer isso, porque não vemos qualquer razão especial para o fazer. Os diplomatas europeus não têm intenção de sair do país”, ressaltou Josep Borrell, alto representante da UE. Segundo Borrell, não se deve dramatizar a situação enquanto o processo de negociação está em curso.
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