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Senador Humberto Costa pressiona PSB: 'O PT não vai ficar esperando'

Publicado em: 13/05/2021 09:59 | Atualizado em: 13/05/2021 11:03

 (Facebook/Reprodução)
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O Senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que as articulações do PT para as eleições nacionais têm enfrentado um entrave em Pernambuco em relação à aliança instável com o PSB. O Senador afirmou que sua legenda está aberta para diálogo, mas deu um ultimato ao Partido Socialista, ressaltando a necessidade de um gesto da parte da sigla. “É preciso que o PSB se resolva. O PT não vai ficar esperando”, comentou. As declarações foram dadas durante entrevista na Rádio Clube AM 720, no programa Manhã da Clube, apresentado pelo titular da coluna Diario Político, Rhaldney Santos.

Até o momento, Humberto afirmou que o PT não descarta a aliança com o PSB, pelo partido ser "um aliado estratégico de primeira hora", mas o parlamentar ressaltou as “dúvidas” que cercam a legenda socialista, citando lideranças, como o prefeito e o ex-prefeito do Recife, João Campos e Geraldo Júlio, que afirmaram não querer aliança com o PT na corrida nacional. O senador destacou que se o partido socialista não acenasse de alguma forma ao PT, a legenda dos trabalhadores iria “seguir em frente”. "Se o PSB não quiser conversar conosco, vamos seguir nosso caminho”, afirmou. “ Por falta de palanque, Lula não vai deixar de vir à Pernambuco”, complementou.

Humberto Costa ressaltou a fragilidade da aliança entre as duas siglas por conta do embate das eleições municipais de 2020 no Recife. “Tivemos uma eleição traumática, no segundo turno o tratamento não foi de um aliado leal, foi quase de inimigos. Para superar essas coisas é preciso ver algum gesto”, assinalou. O senador comentou que houve diálogo com algumas lideranças socialistas, como os governadores do Espírito Santo e Brasília, além do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, mas a situação ainda não está resolvida em Pernambuco. “Não consigo entender por que Pernambuco ainda vive esse drama de [O PSB] não saber onde vai se colocar”, concluiu.

 
Datafolha
É um quadro não só satisfatório, mas também surpreendente em parte. As pessoas estão começando a fazer uma comparação do passado e do presente. O governo de Lula, por mais erros que foram cometidos, que eu acho que foram poucos, foi voltado para a população. Hoje temos um governo desleixado com a população, boa parte do que estamos vivendo hoje se deve ao desleixo do governo, como falta de testes e de vacinas. Esse comparativo é muito mais favorável à Lula do que ao Bolsonaro.

Eleições 2022

Não pode haver mal maior para o Brasil do que mais quatro anos de governo Bolsonaro.  Há muitas forças políticas no Brasil que não concordam com muitas coisas de Bolsonaro, uma delas é o enfrentamento à pandemia, essas coisas nos unem. Lula tem recebido do PT uma carta branca para fazer os entendimentos que considerar importante e necessário.


Hoje fica evidente que quem for enfrentar Bolsonaro no segundo turno terá uma vantagem, seja do PT ou não. Quem for o candidato vai aglutinar em torno de si o voto dos que são contra Bolsonaro. O segundo turno é, em essência, o voto que a gente dá contra o que a gente não quer.

Pazuello e a CPI

Se o Supremo Tribunal Federal (STF)  der a ele uma condição de investigado, ele pode recusar vir à CPI ou nos responder, mas não há porque o supremo dar essa condição, ele vem como testemunha, no início da investigação. Pode-se chegar a conclusão que ele é uma testemunha ou investigado, nesse caso ele voltaria a ser questionado. Se ele não vier será um grande prejuízo para a investigação, mas é também, politicamente, muito grave e difícil para o governo, o presidente e pazuello explicarem à população. Se ele não quer comparecer, alguma razão tem, algo está sendo escondido ou há receio.

 

João Paulo

 

Todos nós queremos João Paulo de volta, é um grande nome e fez uma grande gestão como prefeito. Queremos recebê-lo de braços abertos, logicamente não queremos causar nenhum dano ao PCdoB, faremos isso com total responsabilidade.

Ele está voltando ao PT porque concorda com o nosso programa, não com uma pré determinação de ser um pré candidato, é possível e natural, mas o PT não vai definir isso agora nem vai condicionar a volta dele a isso. Ele vem e depois a gente discute em conjunto o caminho, mas nao tenha duvida que é uma grande aquisição
 

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