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PF prende líder de associação criminosa voltada à prática de fraudes bancários na RMR

Publicado em: 11/05/2021 08:40 | Atualizado em: 11/05/2021 13:16

 (Foto: Divulgação/PRF)
Foto: Divulgação/PRF
A Polícia Federal de Pernambuco deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), a terceira fase da Operação 4 Milhões, que visa combater crimes como estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e constituição de organização criminosa. A ação resultou na apreensão de cerca de R$ 22 mil e, ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias e sequestro de imóvel, além de um mandado de prisão preventiva contra o suspeito de liderar o grupo organizado. A operação foi ambientada em Camaragibe e Moreno, ambos municípios na Região Metropolitana do Recife.

As investigações foram iniciadas em outubro do ano passado, através da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (Delefaz). De acordo com a PF, o inquérito foi aberto quando a Caixa Econômica Federal identificou ter sido vítima de um golpe, supostamente praticado por um advogado.

A policia informou que o suspeito - que não teve a identidade revelada - apresentou ao banco, sediado no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Centro do Recife, uma procuração pública utilizando uma identidade falsa. Na ocasião, segundo a PF, o advogado teria conseguido desembolsar de forma fraudulenta o montante de R$ 4 milhões.

"Essa operação começou a partir de um saque fraudulento com uma documentação falsa, realizado por um advogado, no valor de 4 milhões. Quando a verdadeira beneficária desse valor procurou a Caixa para sacar o dinheiro foi verificado que já havia sido sacado cerca de um mês antes", explicou o delegado responsável pela operação, Dário Marcio Sá Leitão. 

Ainda segundo a Polícia Federal, o líder da organização criminosa foi preso nesta terça em Moreno, e outros suspeitos de envolvimento na quadrilha foram identificados. Durante a ação, foram apreendidos cerca de R$ 22 mil em espécie, mas a origem do dinheiro não foi divulgada pela PF. Além do montante, a polícia apreendeu aparelhos celulares, documentos, dois veículos, além de um imóvel adquirido por quase R$ 1 milhão, segundo a PF.

"Vamos ouvir os outros investigados, fazer a análise desse material apreendido na data de hoje e, ao final, encaminhar a investigação para o Ministério Público e a Justiça Federal", completou Leitão. 

Os suspeitos de integrarem o grupo, caso considerados culpados, vão responder por estelionato qualificado, associação criminosa, lavagem de dinheiro e constituição de organização criminosa. Os crimes somam penas que podem chegar a 30 anos de prisão. 
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