PANDEMIA
Na tragédia, Bolsonaro fala em 'mimimi'
Por: Correio Braziliense
Por: Ingrid Soares
Publicado em: 04/03/2021 22:17 | Atualizado em: 04/03/2021 22:38
Foto: Alan Santos/PR |
O chefe do Executivo emendou dizendo que 'sem dinheiro, sem salário e sem emprego, estamos condenados à miséria, ao fracasso, à morte, a ações que não nos interessam, como distúrbios, saques'. Por fim, fez um pedido aos governadores: 'Eu apelo aqui, já que me foi castrada a autoridade, repensem a política do fecha-tudo. Venham para o meio do povo. Não fiquem me acusando de fazer aglomeração. Vamos combater o vírus, mas não de forma burra, ignorante, suicida', disparou. 'Como gostaria de ter o poder para definir essa política. E eu sei, aprendi na minha vida, que temos de tomar decisões. Fui eleito para comandar o Brasil. Espero que esse poder me seja restabelecido, porque sou um democrata', destacou.
Na quarta-feira, Bolsonaro afirmou ter um plano contra a Covid-19, mas ao ser questionado sobre qual seria, não disse e justificou não ter 'autoridade' para exercê-lo. 'Se o Supremo Tribunal Federal achar que pode dar o devido comando desta causa a um poder central, que eu entendo ser legitimamente meu, estou pronto para botar meu plano', ressaltou.
Antes de ir a São Simão, Bolsonaro passou por Uberlândia (MG), onde reclamou da pressão para compra de vacinas contra a Covid-19. 'Tem idiota que diz %u2018vai comprar vacina%u2019. Só se for na casa da tua mãe. Não tem para vender no mundo', disparou. Ele ainda falou sobre o veto à medida que permitia a estados comprarem doses e, posteriormente, serem reembolsados pela União. 'Alguns governadores queriam direito a comprar vacina, e quem ia pagar? Eu! Onde tiver vacina para comprar, nós vamos comprar.'
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