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Pernambucanos consumiram mais no quarto trimestre de 2020

Publicado em: 26/02/2021 11:20

Entre os gastos que mais cresceram está o com combustível, com alta de 18%. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.)
Entre os gastos que mais cresceram está o com combustível, com alta de 18%. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.)

Os pernambucanos se mostraram dispostos ao consumo no quarto trimestre de 2020. Eles gastaram 32% a mais no período na comparação com o trimestre anterior, de acordo com dados da primeira edição da Pesquisa de Hábitos de Consumo das Classes C e D da Superdigital, fintech do Grupo Santander. A alta ficou acima da média nacional, que teve crescimento de 9% no mesmo período. Além disso, o desempenho de Pernambuco foi o melhor entre os oitos estados onde foram analisados os recortes regionais: Bahia (21%), Ceará (20%), Espírito Santo (16%), Rio de Janeiro (22%), Minas Gerais (19%), Paraná (23%) e Rio Grande do Sul (19%).

Os gastos que mais cresceram em Pernambuco foram os com rede online (56%), combustível (18%), lojas de roupas (15%), transportes (13%) e diversão e entretenimento (12%). Já na contramão os gastos que tiveram os maiores recuos foram com companhias aéreas (-30%), hotéis e motéis (-7%) e serviços (-5%). "Os dados apontam para uma recuperação no nível de consumo das famílias das classes C e D, ajudada pelo pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial e 13º salário", afirma Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil.

Na análise por setor, levando em consideração os dados nacionais, a maior variação registrada entre o quarto trimestre ante o período anterior é em transporte, com alta de 19%, seguido de restaurante (13%), lojas de roupas (11%), supermercado (10%), companhias aéreas (7%) e combustível (6%). O segmento de serviços, que inclui Correios, estacionamento, cartório, dentista, academia, ótica, entre outros, teve queda de 17%.

Em relação ao comportamento de compras, nos últimos três meses do ano, as compras online recuaram em quase todos os itens. Foi registrado recuo de 13% em serviços e 5% em restaurante. "É importante notar também que, com a abertura gradual do comércio, houve um acréscimo nas compras físicas em detrimento do e-commerce, fato já esperado. Mas podemos notar que o recuo não foi tão grande, e parte substancial do consumo ainda permanece pelas vias online, o que mostra que a mudança de comportamento foi mesmo acelerada pela pandemia e as compras em e-commerce vieram para ficar", explica a executiva.

O levantamento foi feito com os clientes da Superdigital, que reúne mais de 1,7 milhão de contas ativadas em todas as regiões do Brasil. A pesquisa, baseada nas transações feitas pelos clientes, será mensal a partir de março, com o objetivo de traçar o perfil do consumidor destas classes sociais.
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