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Outras vacinas podem ser autorizadas para uso emergencial no Brasil

Publicado em: 18/01/2021 19:02

 (Foto: NATALIA KOLESNIKOVA/AFP)
Foto: NATALIA KOLESNIKOVA/AFP
Após a aprovação, para uso emergencial, das vacinas produzidas pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz, há uma expectativa em relação a outros imunizantes que podem vir ao Brasil. Esses produtos, no entanto, ainda dependem de conclusão de pesquisas e de autorizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Um dos imunizantes ainda não presentes no Brasil é produzido pela Pfizer, em parceria com a farmacêutica Alemã BioNTech. A vacina tem a maior taxa de eficácia geral (95%) e é a mais administrada no mundo. Na tarde desta segunda-feira (18), a farmacêutica informou ao Correio que "segue com o processo regulatório de submissão contínua da vacina junto à Anvisa".

A Pfizer também pontuou que a negociação é confidencial, mas informou que "ainda aguarda a decisão do governo brasileiro para estabelecer um contrato de fornecimento, tendo como base as condições e os termos acordados e necessários para um acordo definitivo, com base nas doses ainda disponíveis para distribuição". A nota também relembra que a fabricante enviou três propostas para uma possível aquisição de 70 milhões de doses.

A vacina Sputnik V, desenvolvida na Rússia e aprovada em diversos países da América do Sul, também pode chegar ao Brasil. No sábado (17), a Anvisa negou o pedido da farmacêutica por "descumprir requisitos mínimos para análise", mas a empresa afirmou que voltará a encaminhar os documentos solicitados pela Agência para autorização de uso emergencial no Brasil. O Fundo Soberano Russo (RDIF) já havia encaminhado a documentação ao seu parceiro no país — a União Química — mas a Anvisa devolveu a solicitação, sob a justificativa de que o imunizante não havia finalizado todas as fases dos testes clínicos.

Segundo o jornal indiano “The Hindu”, o RDIF enviará novamente a solicitação à agência reguladora brasileira. “Em uma semana serão entregues todas as informações adicionais solicitadas pela Anvisa para obter a autorização de uso emergencial da vacina no Brasil (incluindo a permissão para começar a Fase 3, os testes clínicos, no país)”, afirmou um porta-voz do RDIF ao veículo asiático. O Correio tentou contato com o RDIF, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto para resposta.
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