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Covax: uma boa ideia da OMS que colide com o nacionalismo

Publicado em: 22/01/2021 12:44

 (Ole Berg- Rusten/NTB/AFP)
Ole Berg- Rusten/NTB/AFP


A OMS está em negociações com a Pfizer e a Moderna para obter suas doses e espera garantir os primeiros lotes em fevereiro.

"Prudência"
No entanto, o fornecimento das vacinas depende de vários fatores, como aprovações regulatórias e preparação dos países.

O sucesso desse projeto colossal também dependerá dos recursos recebidos.

Em 2020, o mecanismo Covax atingiu sua meta urgente de arrecdação de fundos de US$ 2 bilhões. Mas pelo menos US$ 4,6 bilhões adicionais serão necessários este ano para adquirir as doses, US$ 800 milhões para pesquisa e US$ 1,4 bilhão para distribuição de vacinas.


A OMS espera distribuir 145 milhões de doses em todo o mundo no primeiro trimestre.

Mas suas previsões são feitas com "prudência", alertou na terça-feira Bruce Aylward, que dirige o programa em que o Covax está inscrito.

O dispositivo "está pronto" para fornecer as doses, mas "isso só pode ser feito com doses garantidas da vacina à medida que avançamos", disse ele em uma reunião em Genebra.

O retorno dos Estados Unidos à OMS, com Joe Biden na Casa Branca, dará um novo impulso financeiro ao programa Covax, até então ignorado por Donald Trump.


Mas o nacionalismo na questão das vacinas é denunciado muitas vezes pela OMS, porque teme que os países ricos monopolizem todas as doses.

Ao ponto de o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pedir no início de janeiro aos países ricos que acabassem com os "acordos bilaterais" com as empresas farmacêuticas, para dar prioridade ao Covax.
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