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Educação médica em tempos de pandemia

Publicado em: 05/12/2020 09:14

Para o diretor do curso, Cláudio Lacerda, a pandemia reafirmou o valor dos profissionais de saúde (Foto: Rodrigo Silva/Esp. DP )
Para o diretor do curso, Cláudio Lacerda, a pandemia reafirmou o valor dos profissionais de saúde (Foto: Rodrigo Silva/Esp. DP )

O curso de Medicina da UNINASSAU, aprovado desde 2012, é referência no Recife e, em breve, vai receber novos 150 alunos para iniciarem seus estudos. Este ano, a instituição se adaptou ao ensino híbrido, devido à pandemia do novo coronavírus, investindo em tecnologia e corpo docente formado por médicos atuantes no estado. "Estou há oito anos à frente do curso e muito feliz. É a realização de um sonho poder contribuir na formação de várias gerações de médicos e repassar um pouco do que aprendi na Medicina e na liderança de serviços médicos avançados. Tem sido muito gratificante a experiência", afirma o diretor do curso, o médico cirurgião, professor, doutor e pós-doutor Cláudio Lacerda.

Para o diretor-médico, um dos impactos da pandemia dentro do ensino da Medicina é a valorização do profissional de saúde, que estimula a busca pelo curso e vai impulsionar a formação de novos médicos. "Tenho visão otimista e acho que com a pandemia, durante o ano, nunca se falou tanto em assistência médica, sentiu-se tanto a necessidade de ter médicos competentes e capazes para prestar assistência médica. Espero que seja o início de uma cultura de valorização e tenha um efeito permanente", afirma.  

Além disso, ele destaca que os hospitais foram mais bem equipados e isso vai deixar um legado positivo. "Essa foi nossa guerra. Vamos sair mais humanizados, valorizando as pessoas, espírito de solidariedade mais presente e caminhando para uma sociedade melhor", conta.

Por outro lado, de acordo com a opinião do médico, o ano foi uma oportunidade para os profissionais aprenderem muito na prática. "Trabalhar com Covid é desafiador, uma doença de alto grau de complexidade. É um aprendizado que vai servir para o resto da vida", afirma. Segundo o médico, dentro do curso há uma procura maior e natural pela atuação como intensivista e na área de urgência. "Na UNINASSAU, procuramos fortalecer muito mais as especialidades e áreas onde existe uma maior demanda pela população e também há escassez de oferta de profissionais. Somos a única que oferece a disciplina de anestesiologia. A área de anestesia é muito carente, falta anestesista no mercado e ainda nas especialidades de ortopedia, neurocirurgia e pediatria. Nossa missão é estimular os alunos a seguirem essa opção para prestar serviço à população", conta. A graduação da Uninassau possui parceria com vários hospitais do Recife, sendo o mais importante deles o Hospital dos Servidores do Estado, onde os estudantes realizam as disciplinas práticas.  

Atualmente, o curso de Medicina da UNINASSAU conta com cerca de 1,2 mil alunos, usufruindo uma infraestrutura de ponta com laboratórios de saúde equipados, salas de metodologias ativas e corpo docente com 93% com mestrado ou doutorado. Além disso, é a primeira Instituição do Nordeste a ter a mesa Sectra, um instrumento de aprendizagem com tecnologia 3D, totalmente voltada para alunos da graduação. O curso de Medicina tem a duração de seis anos incluindo estágio supervisionado.
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