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Sem apresentar provas, Bolsonaro diz que eleições nos EUA foram fraudadas

Publicado em: 29/11/2020 17:13

 (Foto: Reprodução / TV Globo
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Foto: Reprodução / TV Globo
Sem apresentar provas, o presidente Jair Bolsonaro disse, neste domingo (29/11), que a eleição presidencial dos Estados Unidos deste ano foi irregular. Aliado de Donald Trump, que saiu derrotado do pleito, o chefe do Palácio do Planalto disse não ter dúvidas de que houve fraude e garantiu ter "fontes de informações" que comprovam as suas suspeitas.

"Confiaram em um método onde o povo estava sempre com um objetivo. É um dos países que é 'mãe da democracia'. Agora, a imprensa não divulga, mas eu tenho minhas fontes de informações, não adianta falar para vocês, não vão divulgar. Mas realmente teve muita fraude lá, isso ninguém discute", afirmou o presidente brasileiro.

O comentário de Bolsonaro foi feito no Rio de Janeiro, logo após ele registrar seu voto no segundo turno das eleições municipais. Desde que o resultado do pleito norte-americano foi divulgado em 8 de novembro, confirmando a vitória de Joe Biden, o mandatário não reconheceu o resultado e nem enviou uma mensagem ao democrata.

Neste domingo, Bolsonaro disse que vai esperar "um pouco mais" para se posicionar. "Se ela (eleição) foi suficiente para definir um ou outro, eu não sei. Eu estou aguardando um pouco mais, que lá seja decidido pelos estados, pela justiça eleitoral deles e quem sabe pela Suprema Corte no final", comentou o presidente, se esquecendo de que não há uma autoridade eleitoral a nível nacional nos Estados Unidos.

Derrotas de Trump

A campanha de Trump já sofreu mais de 20 derrotas judiciais em sua tentativa de negar o resultado das eleições de 3 de novembro. A mais recente aconteceu neste fim de semana, quando a Suprema Corte da Pensilvânia rejeitou um recurso do republicano.

A demanda apresentada exigia a anulação dos votos por correio ou a invalidação de todos os votos e deixar aos legisladores do estado a escolha do vencedor na Pensilvânia.

O tribunal rejeitou as duas demandas por unanimidade e considerou a segunda de proposta "surpreendente", pois solicitava ao tribunal "privar todas as 6,9 milhões de pessoas que votaram na Pensilvânia".


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