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Segundo turno

Eleitores encontram pouca movimentação em locais de votação de Recife e Paulista

Publicado em: 29/11/2020 15:37 | Atualizado em: 29/11/2020 15:56

 (Foto: Peu Ricardo/ DP Foto)
Foto: Peu Ricardo/ DP Foto
Na Zona Norte do Recife, a manhã foi de pouca movimentação no Colégio Damas, bairro das Graças. Por lá, pouca gente teve que enfrentar filas para votar. Marlúcio Pessoa, 50, encontrou pouca gente na seção em que vota. Contrário ao voto obrigatório, o engenheiro eletrônico afirmou que, se não tivesse a obrigação de votar, teria vindo do mesmo jeito. “Hoje eu votaria, mas isso deveria ser facultativo”, afirmou.

Os universitários Hugo Carneiro, 22, e Maria Eduarda Frazão, 21, também não tiveram dificuldades para conseguir votar: “zero fila, e sem aglomeração também”. Para a estudante, poder escolher um representante á um ato de grande importância. “Foi um direito adquirido. Realmente tem gente que não se importa muito e não dá o devido valor, mas demoramos tanto para conquistar esse direito, então eu acho importante”, disse.

Em Paulista, Região Metropolitana do Recife, o prédio da Uninabuco, que integra a maior zona eleitoral do município, com cerca de 78 mil eleitores, o fluxo era tranquilo durante a manhã. O universitário Gustavo Barbosa, 19, não encontrou dificuldades para votar nos poucos minutos em que esteve na seção de votação. Sobre a importância do ato, o estudante ressalta que “faz parte do nosso cotidiano ter o voto consciente, escolher nossos representantes porque isso mexe com a nossa vida”.

Mesmo fora da faixa de idade que vota de forma obrigatória, o funcionário público aposentado João Fernando da Silva, 78, não abre mão de comparecer às urnas. “Eu pretendo chegar aos noventa anos votando, porque é um direito que me assiste escolher o melhor para minha cidade”, destacou.

A professora Adriana Amâncio, 46, se queixou da ausência de medidores de temperatura no local de votação. “Na minha casa mesmo, quatro pessoas tiveram Covid-19, inclusive eu. Devia haver esse controle, para saber se eu ainda tinha algum sintoma. Se é para ter segurança, devia ser total”, afirmou. Apesar disso, a professora estava satisfeita por ter podido votar. “Eu defendo muito o voto, porque muitas pessoas sofreram para termos esse direito”, disse.
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