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CONFLITO

Ministério da Defesa da Armênia diz que seu avião foi abatido pela Turquia

Publicado em: 29/09/2020 15:36

 (Foto: Areg Balayan / serviço de imprensa do governo da Armênia / AFP)
Foto: Areg Balayan / serviço de imprensa do governo da Armênia / AFP
A Turquia reiterou seu apoio ao Azerbaijão e subiu o tom ao afirmar que os ataques contra o país são como se fossem contra o governo turco. Nesta terça-feira (29), um porta-voz do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que Ancara prestará solidariedade total a Baku, e condenou os ataques armênios ao Azerbaijão. "Nós estamos ao lado do Azerbaijão tanto no campo de batalha quanto na mesa de negociações. Queremos resolver completamente esta questão. Este problema tem apenas uma solução. A Armênia deve deixar o território do Azerbaijão. Enquanto isso não acontecer, o problema não será resolvido, garantiu o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu.

Já o Ministério da Defesa da Armênia comunicou que seu avião foi derrubado por um caça F-16 da Turquia no espaço aéreo armênio e que o piloto da aeronave morreu. De acordo com as informações o ataque aconteceu a partir do espaço aéreo do Azerbaijão. "Caças F-16 da Força Aérea da República da Turquia decolaram da base aérea de Ganja na República de Azerbaijão hoje às 10h30. Enquanto estava realizando uma missão de combate durante batalhas aéreas e antiaéreas, um caça F-16 da Força Aérea da Turquia derrubou um avião de assalto Su-25 da Força Aérea da Armênia no espaço aéreo da Armênia. O piloto morreu como um herói", disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Armênia, Shushan Stepanyan. 

No entanto, o diretor de comunicações do presidente turco, Fahrettin Altun, nega as acusações. "Ao invés de se envolver nesta propaganda barata, que a Armênia se retire dos territórios ocupados o mais rápido possível", acrescentou Altun. O Ministério da Defesa do Azerbaijão também contestou as afirmações da Armênia.
Por outro lado, as autoridades da Rússia declararam uma profunda preocupação com o agravamento significativo da região de Nagorno-Karabakh, que anunciou recentemente lei marcial devido à intensidade dos bombardeios, e condenou categoricamente o uso da força pelas duas nações no conflito.

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