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CONSCIENTIZAÇÃO

GAC-PE faz campanha para alertar sinais e sintomas de tumor ocular comum nas crianças

Publicado em: 22/09/2020 07:20 | Atualizado em: 22/09/2020 09:10

 (Foto: Leandro de Santana/Esp.DP
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Foto: Leandro de Santana/Esp.DP
Neste ano, o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de Pernambuco (GAC-PE) comemora a terceira edição do “Foto que Cuida”. A campanha tem o objetivo de conscientizar a população a respeito do retinoblastoma, que, geralmente, acomete crianças com faixa etária abaixo dos cinco anos, sendo o câncer o mais fácil de ser detectado.

Os primeiros sinais do retinoblastoma podem ser facilmente confundidos com o de outras doenças como a catarata e o estrabismo. Através de uma foto com flash, é possível identificar quem possui o câncer. A leucocoria, popularmente conhecida como “olho de gato”, quando em contato com o flash de uma câmera, revela esbranquiçamento. Nos olhos saudáveis, o reflexo é sempre vermelho. A importância do diagnóstico precoce pode não somente salvar a vida de centenas de crianças, mas também evitar sequelas graves como cegueira definitiva.

De acordo com a oncologista pediátrica e presidente do GAC-PE, Vera Morais, é importante valorizar as queixas das mães. “Elas podem não saber que as crianças têm câncer, mas elas sabem quando há algo diferente acontecendo, pois estão em contato frequente com seus filhos”, pontua. “É comum ouvi-las dizer que o olho do filho tem um brilho diferente. Mesmo sendo alertas sutis, através deles podemos fazer o exame e identificar se a criança tem ou não o retinoblastoma”, complementa. 

Com o avanço da doença, os sinais intensificam-se ainda mais, podendo invadir a área cerebral. “Salvar vida e preservar a visão é essencial. Quando o diagnóstico precoce é realizado, é possível elevar a taxa de cura e melhorar a qualidade de vida da criança”, diz Dra. Vera.

Segundo a médica especialista em oncologia ocular, Virgínia Torres,  quanto mais tarde se reconhece a doença, menores são as chances de cura, além de torna-se preciso recorrer a tratamentos mais agressivos que podem gerar sequelas para o resto da vida. “Por isso, a importância desse projeto: fazer com que a população saiba e reconheça facilmente o retinoblastoma”, reforça.
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