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Junho

Inflação na Região Metropolitana do Recife foi a quarta maior do Brasil

Publicado em: 10/07/2020 17:31 | Atualizado em: 10/07/2020 17:36

Produtos do grupo alimentício tiveram maiores altas.  (Foto: Luiz Costa/SMCS)
Produtos do grupo alimentício tiveram maiores altas. (Foto: Luiz Costa/SMCS)

A Região Metropolitana do Recife registrou a quarta maior inflação entre as 16 cidades e regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Além disso, a variação positiva de 0,51% em junho foi o maior índice do ano e representa quase o dobro da alta de 0,26% registrada no Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) havia apresentado variação negativa de 0,19% em abril e 0,18% em maio na RMR. No acumulado do ano, a Região Metropolitana do Recife teve a segunda maior variação, com 1,12%, atrás apenas de Aracaju, que registrou 1,14%. No acumulado dos últimos 12 meses, a RMR apresentou alta de 2,27%, a quinta maior do Brasil, atrás de Fortaleza, São Paulo, Belém e Salvador.

O grupo que teve a maior alta em junho na RMR entre os nove analisados de produtos e serviços foi o de transportes, com alta de 1,34%. "O item de transportes apresentou elevação de preços em função da alta em combustíveis: gasolina (+4,83%) e etanol ( 2,06%), apesar das quedas em passagens aéreas (-21,53%), ônibus interestadual (-1,96%) e em transportes por aplicativos (-0,94%)%u201D, explica Fernanda Estelita, gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco.

O segmento de artigos de residência foi o que teve o segundo maior aumento, com 1,07%. Apenas dois grupos apresentaram deflação: vestuário (-1,09%) e despesas pessoais (-0,20%). Ambos também apresentam resultados negativos no acumulado do ano, de -0,69% e -0,21%, respectivamente.

Entre os produtos, todos os 10 do grupo de alimentos foram os que tiveram os maiores incrementos em junho. A maior variação de preços foi da melancia, com 15,66%. Os demais foram melão (11,16%), cheiro verde (9,50%), mamão (8,83%), óleo de soja (7,68%), maçã (7,54%), feijão carioca rajado (7,43%), fígado (7,13%), arroz (6,06%) e feijão mulatinho (6,02%). Por outro lado, as passagens aéreas foram o serviço com maior deflação, com queda de -21,53%.

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