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Em protesto, representantes de cursos livres pedem retomada de aulas

Publicado em: 13/07/2020 21:17 | Atualizado em: 13/07/2020 21:45

 (Foto: Leandro de Santana/Esp.DP)
Foto: Leandro de Santana/Esp.DP
Representantes de escolas de idiomas, informática, desenvolvimento cognitivo e cursos profissionalizantes fizeram uma manifestação, nesta manhã (13), seguindo a pé e com faixas do Parque 13 de Maio até o Palácio do Governo, para pedir a volta das aulas presenciais. O grupo integra o Movimento dos Cursos Livres de Pernambuco, que conta com mais de 500 escolas no estado.

A categoria pede para ser incluída no decreto 49.193, do governo do estado, publicado no Diário Oficial de sábado (11). O documento autoriza, a partir desta segunda-feira, a realização de aulas práticas presenciais e de estágio para conclusão do primeiro semestre letivo. A medida é válida exclusivamente para cursos de instituições de ensino superior e para Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) ou de qualificação profissional e técnica..

A autorização não é válida para cursos técnicos de nível médio, em escolas técnicas públicas e privadas, e para demais atividades pedagógicas de instituições de ensino superior. A suspensão das atividades, nesses casos, vigora até o próximo dia 31.
 (Foto: Leandro de Santana/Esp.DP)
Foto: Leandro de Santana/Esp.DP

“Apresentamos um protocolo de segurança e convivência com o novo coronavírus ao secretário de Educação e Esportes, Fred Amâncio, e  investimos na compra de produtos, como termômetro e álcool em gel. Dentro de sala, vamos deixar o ar-condicionado ligado e as portas abertas. E todos devem usar máscara”, disse Douglas Peixoto, dono de um escola de idiomas.
 
No último dia 11 de junho, 110 representantes desses cursos no estado participaram de uma videoconferência com Fred Amâncio. “Nossa atividade é de menor risco que restaurantes e academias, por exemplo. No restaurante a pessoa vai precisar tirar a máscara para comer. Em comparação com os cursos de qualificação profissional, que estão liberados, por exemplo, nossa carga horária também é menor”, acrescentou Douglas.
 
O grupo foi recebido pelo secretário de Articulação e Acompanhamento, Eduardo Figueiredo. “O governo acenou que até a próxima quarta-feira teremos mais uma videoconferência com Fred Amâncio. Muitos alunos deixaram os cursos porque alegam que o contrato fala em aula presencial. Outros querem voltar. Então, queremos atender a essas pessoas que desejam a volta das aulas presenciais”, explicou Douglas, que também está adaptando o curso para ensino à distância e se preparando para captar novos alunos.
 
Em nota, o governo do estado disse que encaminhou a pauta de reivindicações para avaliação do secretário Fred Amancio. Também foi confirmada a reunião por videoconferência até a próxima quarta-feira.
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