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Retomada gradual e com cautela para tentar movimentar a economia

Publicado em: 01/06/2020 20:36 | Atualizado em: 01/06/2020 21:02

Bruno Schwambach afirmou que setores produtivos deverão seguir novos protocolos. (Foto: Heudes Regis/Divulgação)
Bruno Schwambach afirmou que setores produtivos deverão seguir novos protocolos. (Foto: Heudes Regis/Divulgação)

A plano de reabertura será colocado em prática com o objetivo de retomar as atividades econômicas e promover que os empregos voltem a ser ativos em Pernambuco. Mas será feito de forma gradual para tomar os cuidados com higiene e distanciamento durante a etapa de flexibilização e convívio com o coronavírus para que os casos de contaminação não voltem a subir no estado. Os grupos foram divididos em 32 atividades e as que continuaram funcionando representam 70% do Produto Interno Bruto de Pernambuco e 57% dos empregos formais, segundo Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. O plano de retomada também levou em consideração o peso de cada uma para a economia do estado. 

"Cada setor produtivo foi analisado de acordo com o risco que ele traz na volta da atividade no eixo da saúde e da economia, qual a relevância e a essencialidade no ponto de vista do faturamento, geração de empregos, vulnerabilidade social. Isso porque algumas têm risco à saúde baixo e relevância econômica alta. Levamos em consideração essa matriz para voltar as atividades", explica o secretário. 

As ações anunciadas ontem valem para todo o estado, mas as medidas podem ser tomadas de forma regionalizada mais à frente. "À medida que saímos da etapa cinco para a quatro, vamos poder analisar os territórios para avaliar se, eventualmente, alguma região pode se colocar em uma fase diferente que o estado como um todo está", detalhou Schwambach. 

Apesar de anunciar um plano de retomada das atividades econômicas, a recomendação é ainda de ter cautela nesta fase de transição para manter a estabilização da curva de contaminação e para que os casos de coronavírus não voltem a subir em Pernambuco. "A flebilização vai se basear em três indicadores, que é o crescimento de casos de síndrome respiratória aguda, redução dos óbitos e demanda sobre o sistema de saúde. Eles serão avaliados para que esse plano de convívio com a Covid-19 seja colocado adiante ou se há a necessidade de retroagir", ressaltou Alexandre Rebêlo, secretário de Planejamento de Pernambuco. 


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