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Abastecimento é monitorado para não faltar itens essenciais no estado

Publicado em: 01/04/2020 14:41 | Atualizado em: 01/04/2020 16:02

Foi feita uma lavagem com água e desinfetante nos galpões do Ceasa. (Foto: Aluísio Moreira/SEI)
Foi feita uma lavagem com água e desinfetante nos galpões do Ceasa. (Foto: Aluísio Moreira/SEI)

Se no primeiro momento houve uma corrida dos pernambucanos aos supermercados, mercadinhos e farmácias com o intuito de estocar alimentos e itens essenciais para enfrentar o período de isolamento social para tentar conter a disseminação do coronavírus, hoje existe uma conscientização maior da população. Porém o período mais tranquilo vem também porque, em Pernambuco, não há desabastecimento, o que faz parte também de um esforço do monitoramento diário. A rotina de mais de 200 estabelecimentos do comércio de alimentos e produtos essenciais está sendo monitorada 24 horas pelo governo do estado e entidades representativas da cadeia produtiva e de distribuição para garantir o abastecimento em Pernambuco.

O Comitê Especial de Abastecimento, capitaneado pela Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, foi instituído no dia 19 de março para interligar o setor supermercadista às centrais de distribuição e indústrias, como parte das ações de enfrentamento à Covid-19. O objetivo é garantir que a logística de fornecimento dos produtos siga dentro da normalidade durante a pandemia. Entre as ações está a ampliação no tempo de uso de incentivos fiscais pelo setor atacadista. A medida vai permitir a formação de estoques mais amplos nesse período de combate ao coronavírus, garantindo o abastecimento ao varejo. O ajuste na política fiscal foi garantido via Decreto 48.868, de 23 de março de 2020.

De acordo com a secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico do Estado e coordenadora do comitê, Maíra Fischer, o acompanhamento do comitê nessa relação de oferta e demanda diretamente vem respondendo positivamente para os consumidores. "O objetivo maior do grupo é garantir que não falte nada de essencial para os consumidores. E isso vem sendo conquistado. O monitoramento funciona 24 horas por dia, então a ação é rápida quando a gente sente qualquer possibilidade de desabastecimento. Foi o que movimentou a alteração do decreto para os atacadistas, prontamente atendida pelo governador Paulo Câmara", detalha, ressaltando que a medida é para o atacado, mas apenas para itens considerados essenciais, como alimentos, produtos de higiene e limpeza, entre outros.

As empresas envolvidas também estão sendo acompanhadas pelo CIODS (Centro Integrado de Operações da Defesa Social) em período integral para contar com o auxílio da polícia na estratégia de segurança dos estabelecimentos. Já Gustavo Melo, presidente do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa) e da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen), reforça as medidas sanitárias que vêm sendo tomadas. "Um exemplo foi a lavagem com água e desinfetante nos galpões do Ceasa e a distribuição de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) aos feirantes, como máscaras e luvas", completa.

No âmbito privado, participam, dentre outras entidades, Apes (Associação Supermercadista de Pernambuco), Aspa (Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores) e Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco).
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