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CARNAVAL

Com shows de Paralamas e Pitty, rock tem protagonismo no palco Marco Zero

Publicado em: 25/02/2020 08:52

 
 (Foto: Mandy Oliver/PCR)
Foto: Mandy Oliver/PCR

Em uma noite de diversidade de ritmos, com o rock como o protagonista que encerrou a noite, o palco Marco Zero celebrou mais uma noite de carnaval nesta segunda-feira (3). Após os sustos com as internações no ano passado, o cantor Almir Rouche mostra seu vigor e intensidade no palco, em um show repleto de hits do nosso carnaval. Em seguida o bate cabeça da baiana Pitty, que, no maior palco do carnaval do Recife, reencontrou seu público fiel com as músicas que marcaram uma geração de jovens rockeiros no Brasil, além das canções do recente Matriz (2019). Já os pernambucanos do Cordel de Fogo Encantado apresentaram seu mais recente show, com a já conhecida mistura de de ritmos musicais rurais aliada à performance singular de Lirinha. O show incluiu o hino do Homem da meia noite e a versão frevo de Chover ou Invocação para um dia líquido. Quem fechou a noite foi a banda Paralamas do Sucesso, que substituiu Skank. O grupo carioca apresentou um show de clássicos consolidados de sua carreira, demonstrando toda a experiência de um dos principais nomes do rock nacional. 

 (Foto: Leandro de Santana/DP FOTO)
Foto: Leandro de Santana/DP FOTO

Abrindo a noite de segunda-feira (24), Almir Rouche levou para o Marco Zero diversos hits que são uma espécie de “cartão postal” do carnaval recifense. Mas não o fez só, contou com a participação de sua filha Bia Rouche. O ápice da apresentação foi o hit Arreia a lenha, que fez o chão tremer como bem se propõe. O cantor fez questão também de exaltar o show de abertura da banda Musa, primeira atração de brega a abrir o carnaval do Recife. “Temos que parar de malhar o que é nosso e começar a exaltar. Viva Priscila Senna!”, disse o músico.

 (Foto: Marcela Cintra/PCR)
Foto: Marcela Cintra/PCR

Em seguida Pitty fez um show que transitou entre os clássicos e novas canções. Em sua nova fase, a cantora propõe um reencontro com a Bahia, sua terra natal, em um disco cheio de referências, dentre elas a colaboração com Baianasystem. Contudo, mesmo tropical e mais madura, Pitty não deixa de arrastar multidões em busca dos bate cabeças em Teto de vidro e Máscara, assim como com as melancólicas Na sua estante e Equalize. Sinal de que a nova fase agrada é a presença em peso de fã clubes e um público que teve sua formação rockeira através das músicas da cantora na adolescência. 
 
 (Foto: Ed Machado/PCR)
Foto: Ed Machado/PCR
 
Já os pernambucanos do Cordel do fogo encantado abriram seu show com o hino do Homem da Meia-noite. A banda que lançou o disco Viagem ao coração do sol, em 2018, está em ótima fase com um de seus melhores shows. Destaque para performance teatral e energética de Lirinha, que rouba a cena, mas também de todos os percussionistas do grupo que têm seu momento de protagonismo durante o show, como Nego Henrique e seu filho. Além da chuva de confetes, Cordel por coincidência - ou não -  trouxe chuva de verdade para o Marco Zero poucos minutos após a canção Chover ou invocação para um dia líquido e proporcionou um momento catártico ao público.

 (Foto: Ed Machado/PCR)
Foto: Ed Machado/PCR

O grupo carioca Paralamas do Sucesso apresentou o show de uma banda com trajetória e clássicos inegáveis. Abriram o show com Meu erro e fizeram o Marco Zero cantar junto durante quase todo o show. Já perto do fim, destaque para participação especial de Pitty. O grupo encerrou uma noite de grandes atrações no Marco Zero, que se mostraram grandes nomes da música brasileira, cada um a sua forma e para todos os gostos.
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