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Drones patrulham orla de Olinda por causa do petróleo cru

Publicado em: 23/10/2019 19:57

O prefeito Lupércio conversou com a promotora Belize Câmara para avaliar medidas previstas para lidar com o problema, caso afete a cidade. Foto: Divulgação/Prefeitura de Olinda.
Em Olinda, as praias de Del Chifre, Bairro Novo e Casa Caiada estão sendo monitoradas com o uso de drones. Essa foi uma das ações tomadas pela prefeitura para evitar problemas com o petróleo cru. Nesta quarta-feira (23), o prefeito Lupércio Nascimento e o vice Márcio Botelho receberam a promotora Belize Câmara, do do Ministério Público de Pernambuco, para avaliar o que tem sido feito para combater os vestígios de óleo, caso afete a orla da cidade. 

A comitiva ainda foi composta por representantes do comitê municipal, instalado esta semana, envolvendo as secretarias de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Serviços Públicos, Defesa Civil e Guarda Municipal. O encontro consistiu numa visita ao quebra-mar localizado na ilhota da praia de Bairro Novo. Os envolvidos atravessaram, avaliaram a costa e discutiram o que pode ser feito para combater esse crime ambiental.

Para a promotora Belize, que atua na 3ª promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Urbanismo, Habitação, Patrimônio Histórico e Cultural de Olinda, o planejamento de ações preventivas são primordiais quando o assunto é meio ambiente. “Como Olinda ainda não foi atingida, e não se sabe se será, a organização em torno dessa prevenção é fundamental. O problema daqui são os diques, mas a prefeitura já está mobilizada e em estado de alerta para que, em caso de necessidade, tome uma medida rápida”, analisou.

Já o prefeito Lupércio disse que o momento é de atenção, por isso escolheu ir olhar de perto as praias de Olinda. “Estamos fazendo um trabalho de sobrevoo com drones para que possamos nos antecipar ao problema. As  equipes de Meio Ambiente, Defesa Civil, Guarda Municipal e de Serviços Públicos estão prontas para atuar em caso de necessidade”, ressaltou o chefe do Executivo municipal.

A ação preventiva é necessária por causa da importância de a orla para a economia do município. De acordo com a Secretaria de Patrimônio, Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Olinda, a movimentação financeira gerada pelos bares e restaurantes da orla é de cerca de R$ 150 mil por mês, para cada empreendimento de grande porte. Já os ambulantes conseguem renda de 2,5 salários mínimos, por mês, com os negócios de sol e mar, além de outros 15 mil para os barraqueiros.
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