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Thompson Flores nega pedido de suspeição da defesa de Lula

Publicado em: 10/07/2019 22:08

Foto: Agência Brasil
 (Foto: Agência Brasil
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Foto: Agência Brasil (Foto: Agência Brasil )
O desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), negou nesta quarta-feira (10) um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele se afaste dos processos envolvendo o petista que tramitam na Corte. Na solicitação enviada à Corte, os advogados pediram ainda para que o magistrado se declarasse suspeito no processo relacionado ao sítio de Atibaia.

Os advogados sustentam que Thompson Flores ligou para o ex-diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, em julho do ano passado, pedindo para que o ex-presidente fosse mantido na cela onde está preso, na sede da PF em Curitiba. Na ocasião, o desembargador Rogério Favreto havia determinado a soltura do petista. 

Revisão impediu soltura de Lula

Flores, que ocupava a Presidência da Corte, revisou a decisão do colega para impedir a saída do réu condenado em segunda instância de Justiça. Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Galloro confirmou ter recebido a ligação do magistrado. "Depois foi o (presidente do TRF-4) Thompson (Flores) quem nos ligou: 'Eu estou determinando, não soltem'. O telefonema dele veio antes de expirar uma hora. Valeu o telefonema", teria dito. O desembargador, no entanto, nega ter ligado para o diretor-geral da PF. 

A defesa de Lula também questiona o fato de rma que o desembargador manifestou, na imprensa, admiração pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba. "As manifestações deste magistrado sobre a Operação Lava Jato nos meios de comunicação social sempre ocorreram em nível institucional, sem adentrar na análise do mérito de quaisquer das decisões proferidas pelos Magistrados atuantes nos processos afetos àquela operação”, afirmou Thompson Flores na decisão.  
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