° / °
Esportes DP Mais Esportes Campeonatos Rádios Serviços Portais

Para vencer Inglaterra, Seleção Brasileira se inspira em Ronaldinho

Eleito duas vezes melhor do mundo, R10 é o único campeão do torneio e da Copa

Por

3567955
De todos os jogadores que disputaram o Mundial Sub-17, 210 tiveram o privilégio de participar da Copa do Mundo. Doze conseguiram disputar a final: o francês Petit; o brasileiro Ronaldinho Gaúcho; os italianos Buffon, Del Piero e Totti; os espanhóis Casillas, Fàbregas, Iniesta, Fernando Torres e Xavi; e os alemães Götze e Kroos. Apenas um deles foi campeão dos dois torneios: Ronaldinho Gaúcho, em 1997 e em 2002.

A geração 2000 da Seleção pode se inspirar no jogador eleito duas vezes melhor do mundo no duelo de hoje contra a Inglaterra, às 9h30, no Estádio Vivekananda Yuba Bharati Krirangan, em Calcutá (IND), nas semifinais do Mundial Sub-17. Depois de eliminar Honduras nas oitavas e a Alemanha nas quartas, os comandados de Carlos Amadeu estão a 90 minutos de levar o Brasil de volta à decisão após 12 anos. A última presença na final aconteceu em 2005, no Peru. O México goleou o time do lateral-esquerdo Marcelo por 3 x 0.

Embora o Brasil tenha um timaço, o trabalho da Inglaterra nas divisões de base merece respeito. A terra da rainha é a atual campeã mundial Sub-20. Superou a Venezuela na final deste ano. Eles também faturaram a Euro Sub-19 ao superar Portugal e foram vice-campeões na Euro Sub-17. Perderam nos pênaltis para a Espanha após 2 x 2 no tempo normal. Ah, sabe quem ganhou o tradicional Torneio de Toulon neste ano? Os súditos de Elizabeth.

O currículo da Inglaterra assusta, mas o do Brasil também. A Seleção tem 100% de aproveitamento no torneio. Das cinco vitórias, duas foram contra camisas pesadas. Na fase de grupos, triunfo sobre a Espanha por 2 x 1. Nas quartas, o mesmo placar diante da Alemanha, com direito a virada. Na briga pela artilharia, Lincoln, Brenner e Paulinho são as esperanças de gol. Quando os protagonistas não aparecem, coadjuvantes como o brasiliense Weverson, Marcos Antônio e Wesley assumem a responsabilidade.

Titular no início da campanha verde-amarela, o garoto de Samambaia, que representa o São Paulo na Seleção, começou o confronto contra a Alemanha no banco, dando lugar a Luan Candido, do Palmeiras. O substituto não foi bem. Falhou no gol alemão e o iluminado Weverson brilhou ao marcar o gol de empate. A tendência é que Carlos Amadeu mande a campo: Brazão; Wesley, Vitão, Lucas Halter e Weverson; Victor Bobsin, Marcos Antônio e Alanzinho; Brenner, Lincoln e Paulinho.

A tendência é que o estádio esteja tão lotado quanto nas quartas de final. A vitória contra a Alemanha teve 66 mil torcedores, ou seja, um Maracanã lotado. “Foi inédito isso para mim. Estava lindo de ver o estádio cheio. Certamente é um combustível a mais para nós em termos de motivação”, disse. Apesar do sucesso de público, o Mundial Sub-17 da Índia dificilmente superará a média da edição de 1985, na China: 38.469 torcedores por jogo. A média em 2017 é de 23.465.

Baixas

Brasil e Inglaterra duelam hoje sem as suas maiores promessas. O Flamengo não liberou Vinicius Junior, vendido neste ano ao Real Madrid. A Inglaterra até levou Jadon Sancho para a Índia, mas o Borussia Dortmund exigiu o seu retorno do artilheiro do time (três gols). O clube alemão exigiu a presença de Sancho contra o Apoel, do Chipre, pelo Grupo H da Youth League, a Liga dos Campeões juvenil da Europa.

Apesar do desfalque, a Inglaterra conta com os gols de Rhian Bewster. O jogador do Liverpool é o vice-artilheiro do Mundial Sub-17 com quatro gols, um atrás do francês eliminado Armine Gouiri. O vencedor entre Brasil e Inglaterra terá pela frente na final de sábado Mali ou Espanha. O duelo será hoje, às 12h30, em Bombaim.