LIVRO
Paulo André Pires lança livro Memórias de um Motorista de Turnês no Centro de Artesanato de Pernambuco
Publicado em: 12/08/2022 14:28
 | |
| Obra conta relatos sobre o período em que ele atuou como produtor, tradutor e motorista nas turnês internacionais de bandas do Movimento Manguebeat, especial Chico Science e Nação Zumbi. Foto: Divulgação. |
O Centro de Artesanato de Pernambuco vai receber, no próximo sábado (13), o lançamento do livro Memórias de um Motorista de Turnês, escrito pelo produtor musical Paulo André Pires, fundador do Abril Pro Rock, um dos mais importantes festivais do calendário brasileiro de música. O evento acontece a partir das 16h no mezanino da loja, que fica localizada no Armazém 11 do Marco Zero, Bairro do Recife.
Publicada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a obra literária conta, em 164 páginas, relatos de Paulo André sobre o período em que atuou como produtor, tradutor e motorista nas diversas turnês internacionais de bandas do Movimento Manguebeat durante os anos 1990. Entre elas, Devotos, Mestre Ambrósio, Cascabulho, Cabruêra (PB), Dj Dolores & Orchestra Santa Massa e, especialmente, Chico Science & Nação Zumbi. A publicação recebeu, ainda, apoio do edital Recife Virado na Cultura, da Prefeitura do Recife.
Colecionador desde a infância, o autor é dono de uma memorabília preciosa daquela década, como fotos, flyers, fitas-demos, entre outros objetos. Mas não só isso. Paulo André também coleciona peças de artesanato e, por isso, a escolha do local para o lançamento de seu livro de memórias. O Centro de Artesanato de Pernambuco, além de tudo, é uma das maiores vitrines da cultura do estado, localizada bem no coração da capital e um dos principais cartões postais pernambucanos, atraindo turistas de todas as partes do Brasil e dos quatro cantos do mundo. A loja conta ainda com a unidade da livraria da Cepe que mais vende em Pernambuco.
O livro, que configura uma homenagem aos 30 anos do Manguebeat, celebrados este ano, é também um registro histórico da cena musical recifense daquela época. E nasceu justamente dessa necessidade de compartilhar memórias por quem teve o privilégio de viver toda essa efervescência cultural de perto. Ou melhor, de fazer parte dela. O começo de tudo se deu através de uma conta criada pelo próprio autor no Instagram, onde ele publicava imagens e relatos íntimos de bastidores com os músicos que produzia e também com bandas nacionais e gringas com as quais interagiu. “Espero que essas lembranças de um motorista de turnês possam gerar um pouco mais de interesse pela memória musical através da memorabilia, palavra pouco usada e pouco conhecida no Brasil”, escreve Paulo André no prefácio de Memórias de um Motorista de Turnês.
