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Porto Musical começa programação a partir desta quinta (5) e vai até o sábado (7)

Uma pausa prolongada e edições virtuais separaram o público durante dois anos do Porto Musical, que, ao longo de sua história, iniciada em 2005, se transformou num evento de expressão nacional, que reúne artistas de diferentes frentes culturais. Em sua 10ª edição, que começa hoje e vai até sábado, o festival volta ao formato presencial com atividades diurnas e noturnas e oferecerá ao público conferências, debates e painéis, alguns deles com ingressos à venda no Sympla, e shows gratuitos na Praça do Arsenal. Ele foi um dos últimos grandes eventos antes do início dos fechamentos e, agora, será o primeiro dessa proporção ao ar livre no Recife passado o período mais crítico da pandemia. Esta edição de retorno homenageia um grande ícone das festas, Joel Datz, falecido em julho do ano passado aos 76 anos. Apelidado como Irmão Evento, ele se tornou uma lenda pela intensa participação na agenda cultural da cidade e, agora, é eternizado no pôster oficial do Porto Musical.

As manhãs do evento são contempladas pela Sessão Bolo de Rolo, um momento aberto ao público e gratuito, que logo hoje terá a temática Encontro Acorde: Mobilização pressão política, no Paço do Frevo. Num formato de roda de conversa, as pessoas presentes são convidadas a discutir sobre o mercado local de maneira livre e sem o compromisso da inscrição no Porto Musical.


Falando sobre os desafios de entregar o evento ao público neste período de reabertura, a diretora Melina Hickson destacou a readaptação coletiva ao ritmo da produção. "Todos nós ainda estamos nos readaptando a esse pique de produção e toda a questão do cronograma, que é tão planejado ponto por ponto, é muito importante ser cumprida para que nós tenhamos um festival bonito, alegre e produtivo”, ressalta. “Acho que esta edição é muito significativa para a cultura local, inclusive como uma maneira de a gente medir o que é possível ser feito neste novo momento da pandemia. Isso tudo exige uma atenção especial, que nos deixa tensos para ver tudo funcionar da melhor forma, mas também é bastante recompensador poder voltar.”

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