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MÚSICA

Projeto Sonora Coletiva, da Fundaj, entrevista Karina Buhr

Publicado em: 26/01/2021 15:07 | Atualizado em: 26/01/2021 15:08

 (Foto: Priscilla Buhr/Divulgação)
Foto: Priscilla Buhr/Divulgação

A cantora, instrumentista e compositora pernambucana Karina Buhr participará, no dia 4 de fevereiro, às 19h, do Sonora Coletiva, um projeto da Revista Coletiva da Fundação Joaquim Nabuco, exibido no Canal multiHlab, no YouTube. Participarão da conversa os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pela mídia experimental multimídia. Os três pesquisadores vêm desenvolvendo atividades no âmbito do Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado pela pesquisadora Sylvia Couceiro e Cristiano Borba, registrando depoimentos dos que produziram música em Pernambuco entre os anos de 1970 e 2000.

Idealizado como um podcast da Revista Coletiva, mas funcionando no formato de encontros virtuais e transmitido pelo Youtube, o Sonora Coletiva tem a música e a literatura como temas centrais nessa atual temporada. "Com a participação de Karina Buhr queremos abordar não só a sua carreira como instrumentista, compositora e cantora, mas também sua trajetória como atriz, artista visual e, em especial, poeta. Nesse caso, a partir da publicação de seu elogiado livro de poemas ‘Desperdiçando Rima’, de 2015, publicado pela Editora Rocco. Sem deixar de lado, muito pelo contrário, a questão da presença e da luta das mulheres na sociedade, de modo geral, e na cultura e nas artes, em particular", diz Túlio Velho Barreto.

Karina Buhr iniciou a sua carreira artística nos anos 1990, tocando percussão em tradicionais grupos de maracatu, como o Piaba de Ouro e o Estrela Brilhante. Mas logo seria atraída pela música produzida por bandas que, mais tarde, iriam integrar aquela cena, como a pioneira Eddie, na qual teria uma breve participação. E, em meio a uma cena em que as bandas eram formadas quase que exclusivamente por homens, criaria talvez a única banda local composta apenas por mulheres, a Comadre Fulozinha, que gravou três álbuns e realizou excursões pelo Brasil, Europa e Améria do Norte. Já nos anos 2000, ela expandiu o seu interesse artístico participando do Teatro Oficina, comandado por José Celso Martinez, e se dedicou à carreira musical solo, lançando quatro álbuns, e publicou um livro de poemas.

SERVIÇO
Sonora Coletiva entrevista Karina Buhr, com Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto
Quando: 4 de fevereiro de 2021 (quinta-feira), às 19h 
Onde: Transmissão no Canal multiHlab.
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