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Festival digital e gratuito exibe mais de 40 filmes de terror brasileiros

Mostra macaBRo exibe filmes de terror gratuitamente a partir de hoje, com longas e curtas da nova geração de diretores.

Os longas ficam disponíveis por 24 horas, com limite de visualizações, enquanto os curtas permanecem por uma semana. O evento também terá debates e palestras, com inscrições via Sympla, além de cursos e lives no YouTube e Instagram da BLG (@blgentretenimento). A mostra macaBRo conta com curadoria de Breno Lira Gomes, curador do festival Maranhão na Tela desde 2007, e Carlos Primati, idealizador da mostra Horror no Cinema Brasileiro. Eles selecionaram obras produzidas nos últimos cinco anos, prezando pela diversidade temática dentro desse gênero.

Entre os longas estão Morto não fala, de Dennison Ramalho, exibido em mais de 40 festivais no mundo e protagonizado por Daniel de Oliveira, Fabíula Nascimento e Bianca Comparato; O animal cordial, de Gabriela Amaral Almeida, com Murilo Benício e Irandhir Santos; Sem seu sangue, de Alice Furtado, que estreou no Festival de Cannes; e o recente O cemitério das almas perdidas, de Rodrigo Aragão. De Zé do Caixão, estão os títulos A lasanha assassina, Coffin Joe’s heart of darkness, O saci e Tirarei as medidas do seu caixão.

Quando Eu Era Vivo teve sua première internacional na 9ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roma, na Itália.

"Acabamos valorizando mais essas abordagens pessoais e sociais, com filmes que lidam com temas como racismo, totalitarismo, ordens públicas subvertidas, relações opressoras e até fanatismo religioso. São temas cotidianos, colocados em um conteúdo bastante reconhecido, ligando com aquela temática na atmosfera da tensão ou da violência", continua o curador. Para ele, essa característica de discutir o social conecta essa nova geração do horror.

"A mostra vem para celebrar esse cinema cheio de coragem e vontade de encontrar o seu público. E principalmente, de narrar uma boa história de terror essencialmente brasileira, com temáticas ligadas à nossa cultura", avalia Breno Lira Gomes.  "O cinema brasileiro não é feito apenas de um tipo de filme, e essa é uma boa oportunidade de valorizarmos ainda mais a recente produção do gênero no país. A mostra é fruto de uma produção atual e pulsante, que reúne uma nova geração de diretores e diretoras, que estão vendo a chance de experimentar dentro da linguagem cinematográfica, lado a lado com nomes já consagrados, como o grande mestre José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão."

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