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Tim Bernardes faz participação em álbum de banda Fleet Foxes

 

 

O cantor Tim Bernardes atravessou fronteiras e emprestou a voz para a banda de Seattle, nos Estados Unidos, Fleet Foxes. O co-fundador d’O Terno canta um trecho, em português, na doce

Going-to-the-Sun Road, a 13ª faixa do novo disco Shore, lançado na última terça-feira (22).

 

Por mais que Fleet Foxes seja uma banda, quem majoritariamente está por trás das músicas é Robin Pecknold, cantor e guitarrista do grupo. A parceria com Bernardes começou a partir de conversas no Instagram. “Mais recentemente, no ano passado, seguindo o Robin Pecknold no Instagram, a gente começou a trocar mensagens, um responder ao outro. Fui descobrir que ele gostava do Recomeçar, meu solo, e do atrás/além, d'O Terno”, explicou Tim para o portal Popload.

 

O cantor falou que Pecknold estava numa fase em que ouvia muita música brasileira e, ao mesmo tempo, no processo de criação do álbum. O guitarrista então juntou o útil ao agradável e convidou o paulista para gravar um trecho que sairia no disco. Ouvindo uma prévia das músicas, Tim se interessou por Going-to-the-Sun Road e encaixou uma letra para a canção. O líder do Fleet Foxes gostou e gerou o produto final.

 

Tim Bernardes se admite fã da banda de Seattle. Os membros d’O Terno até assistiram a um show dos norte-americanos em meio a uma turnê que fizeram em Nova York. “Eu acho ele um dos melhores músicos, cantores, compositores dessa geração, até transcendendo a cena indie atual. As músicas do Fleet Foxes ainda vão ser bonitas daqui uns 20, 30 anos”, mencionou Tim ao veículo brasileiro.

 

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Shore, novidade do Fleet Foxes

Fortes na cena indie desde meados dos anos 2000, os Fleet Foxes lançaram o quarto trabalho de estúdio, Shore. O disco tem 15 faixas e conta com participações importantes do cenário alternativo norte-americano, além de Tim Bernardes. Colaboram no trabalho final, Kevin Morby, Daniel Rossen, vocalista do Grizzly Bear, e Hamilton Leithauser, ex-vocalista do Walkmen com promissora carreira solo.

 

O álbum segue o indie-folk que colocou o Fleet Foxes no mapa e teve boa recepção pela crítica especializada. O disco é uma continuação a altura da consolidada carreira de Robin Pecknold, mas para Tim pode ser "a estrada de sol, o começo de tudo", como ele mesmo canta no trecho gravado para a produção.

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