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Pernambucano Amaro Freitas é tema de documentário do Festival In-Edit Brasil

O pianista pernambucano Amaro Freitas, que ficou internacionalmente conhecido pelos álbuns Sangue negro (2016) e Rasif (2018), é protagonista do documentário Amaro Freitas - O piano como extensão da alma, que será exibido gratuitamente nesta quinta-feira (10), a partir das 12h, no 12ª edição do In-Edit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical. O evento será realizado desta quarta-feira (9) até 20 de setembro, com mais de 60 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial. A programação, pela primeira vez on-line, pode ser acessada pela plataforma do festival (in-edit-brasil.com), com títulos gratuitos e outros ao preço máximo de R$ 3.

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A direção e produção do filme é da jornalista pernambucana Suzanna Borba, sendo resultado de um projeto experimental de conclusão do curso de jornalismo, em 2019. "Eu queria fazer um trabalho sobre música e sabia que o formato seria vídeo. Amaro é um amigo querido e eu quis levar a história dele para a academia. Principalmente por ele ser da periferia e fazer um estilo de música que não é comum nessa região", afirma Suzanna, que venceu o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo 2020 na categoria vídeo (Estudante) por conta do projeto. A gravação do documentário foi feita em parceria com IMG Plural, uma produtora de vídeo pernambucana. 

Com álbum Rasif (2018), Freitas passou a ser conhecido por uma sonoridade que traduz para o jazz alguns ritmos nordestinos como frevo, baião, maracatu, ciranda e maxixe. O disco levou o músico para palcos Lincoln Center (NY) e Ronnie Scott’s (Londres). O curta de 22 minutos de duração é a primeira obra cinematográfica a contar a história do pianista. Suzanna reuniu depoimentos de parentes, amigos, parceiros de banda, críticos de música e de admiradores famosos que o pernambucano tem. "Eu vi uma alma linda. O piano é só uma projeção da alma dele", diz o cantor Lenine num trecho do filme.

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