Para celebrar a união entre os povos e o respeito entre as religiões, o Festival Água Doce faz uma homenagem nesta quinta-feira (16), à Oxum - orixá cultuada pelo Candomblé e Umbanda, sincretizada em Pernambuco como Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Recife. O festival é realizado desde 2013 pela artista recifense Karynna Spinelli, no Ilê de Culto Africano Santa Bárbara, no Morro da Conceição, e este ano ganha a primeira edição on-line transmitida no Instagram.
O evento reunirá ainda Beth de Oxum (PE), Cris Pereira (DF), Juliana Ribeiro (BA), Karla da Silva (SP/PT) e Luiza Dionízio (RJ), seis artistas mulheres e 'filhas de Oxum', que cantarão em português e em Yorubá (língua de matriz africana) canções autorais, músicas da MPB e toadas de terreiro.
Além da mudança do formato do festival, as cerimônias também foram afetadas diante da pandemia do novo coronavírus. "Esse ano até as oferendas eu fiz na presença de apenas três pessoas para respeitar o isolamento social, lá nas cachoeiras de São Benedito do Sul (PE)", explica Karynna Spinelli.
De acordo com a artista e organizadora do festival, em 2021, além dos shows físicos com o público celebrando presencialmente, o festival contará com muitas atividades. "Cortejos, feiras culinária e de artesanato, oficinas percussivas, palestras, contação de histórias sobre os Orixás para o público infantil e a louvação em Yorubá pra Oxum feita por iyalorixás do estado”, adianta.
SERVIÇO
Festival Água Doce
Quando: nesta quinta (16), às 15h
Onde: no Instagram @karynnaspinelli
Quanto: gratuito
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