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Mostra celebra 100 anos de Federico Fellini com oficina e exibições gratuitas

Publicado em: 14/11/2019 11:23

 (A entrada da mostra é gratuita, com ingressos distribuídos meia hora antes de cada sessão. Foto: Xabier Monreal/Caixa Cultural/Divulgação)
A entrada da mostra é gratuita, com ingressos distribuídos meia hora antes de cada sessão. Foto: Xabier Monreal/Caixa Cultural/Divulgação
“O cinema é um modo divino de contar a vida”, dizia Federico Fellini, diretor de cinema italiano, que completaria 100 anos em 20 de janeiro de 2020. Entre o drama e a comédia, como um mergulho dentro da cultura e tradição da sociedade italiana, os universos do divino e da vida tinham seus contornos rasurados pelas mãos do artista. Para iniciar as comemorações do centenário, a Caixa Cultural, no Bairro do Recife, recebe, que começa nesta quinta-feira (14) e vai até o dia 24, a mostra A estrada da vida - 100 anos de Federico Fellini. A entrada é gratuita, com ingressos distribuídos meia hora antes de cada sessão.
 
Com curadoria de Fernanda Vogas, a mostra aborda o trabalho do italiano através de uma cronologia, permitindo ao espectador acompanhar a mudança no fazer cinema de Fellini. “Considero ele não só um dos diretores mais importantes da história, mas um artista singular. Optamos por apresentar suas obras de forma cronológica, para perceber a trajetória e o caminho que Fellini teve na sua produção. Também privilegiamos filmes que não tiveram tantas exibições no país e não necessariamente são os mais conhecidos dele.”
 
Da década de 1950, serão exibidos Mulheres e luzes - primeiro filme dirigido pelo diretor, ao lado de Alberto Lattuada -, Abismo de um sonho e A trapaça. Dos anos 1960, o curta Toby Dammit, inspirado livremente num conto de Edgar Allan Poe. Casanova de Fellini e o documentário Ciao Federico!, dirigido por Gideon Bachmann, sobre os bastidores das filmagens de Satyricon - que registra o processo de criação felliniana e a relação do diretor com seu elenco -, são os longas da década de 1970. Os dois filmes escolhidos para representar os anos 1980 foram Ginger e Fred, com Giulietta Massina e Marcello Mastroianni, e Entrevista, que aborda os processos criativos do diretor.
 
Por fim, abordando o autor por uma produção mais recente, será exibido o documentário Que estranho chamar-se Federico, um olhar emocionante sobre Fellini, baseado nas memórias de seu grande amigo, o diretor Ettore Scola.
 
Além das sessões, a mostra traz ainda o curso A tela que pensa - Fellini e a proliferação das imagens, ministrado pelo professor Luame Cerqueira, doutor em Filosofia pela UERJ e cofundador do projeto Filosofia & Arte. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site aestradadavida.webnode.com.
 
SERVIÇO:
A Estrada da Vida – 100 Anos de Federico Fellini
Onde: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife
Quando: Quinta-feira (14) até o dia 24 de novembro
Quanto: Ingressos distribuídos pela bilheteria, 30 minutos antes de cada sessão
 
Programação de filmes
SÁBADO (16) - a partir das 17h
Mulheres e luzes (1950)
Abismo de um sonho (1952)
 
DOMINGO (17) - a partir das 15h
A trapaça (1955)
 
TERÇA (19) - a partir das 17h
Histórias extraordinárias (1968)
Que estranho chamar-se federico (1993)
 
QUARTA (20) - a partir das 17h
Mulheres e luzes (1950)
Casanova de Fellini (1976)
 
QUINTA (21) - a partir das 19h
Ginger e Fred (1986)
 
SEXTA (22) - a partir das 19h
Entrevista (1987)
 
SÁBADO (23) - a partir das 17h
Ciao, Federico! (1970)
Que estranho chamar-se Federico (1993)
 
DOMINGO(24) - a partir das 14h30
Ginger e Fred (1986)
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