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Baile do Dennis no Recife mostrou como o 'passinho' vem quebrando barreiras
MC Kekel, por sua vez, fez a apresentação mais morna da noite. O paulistano da KondZilla Records cantou vários sucessos de sua carreira, como Amor de verdade (que tem surpreendentes 600 milhões de visualizações), Solteiro até morrer, Partiu e Namorar pra quê?, mas sua performance não animou tanto o público. Além dos efeitos especiais, algo interessante no formato do evento é que quando um artista sobe no palco, não significa que a hora de Dennis acabou. Depois de Kekel, o produtor voltou para preparar a multidão para a atração mais conhecida pelos recifenses: Shevchenko e Elloco.
Como de costume, a dupla estava acompanhada por quatro dançarinos do coletivo A Tropa. Os "malokas" vestiam regatas que simulavam fardas do Governo do Estado, com a frase "Passinho Não É Crime". A iniciativa foi uma resposta ao Projeto de Lei da deputada Clarissa Tércio (PSC), da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que busca proibir o passinho nas escolas públicas pernambucanas.
Além do serviço de open bar, o local contou com praça de alimentação. Também foram arrecadadas doações para a ONG Salve Maracaipe, que serão destinadas a limpeza do óleo em praias do litoral pernambucano. A ação foi promovida pela Chivas, que prometeu dobrar cada valor arrecadado.
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